MP promete reação a eventual rejeição do Senado

Segundo a colunista Mônica Bergamo, integrantes da força-tarefa da Lava Jato sinalizam que a eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para procurador-geral da República, em agosto, tornará o órgão "rebelado" e "ingovernável"; o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para ganhar o pleito, mas estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários senadores

Segundo a colunista Mônica Bergamo, integrantes da força-tarefa da Lava Jato sinalizam que a eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para procurador-geral da República, em agosto, tornará o órgão "rebelado" e "ingovernável"; o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para ganhar o pleito, mas estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários senadores
Segundo a colunista Mônica Bergamo, integrantes da força-tarefa da Lava Jato sinalizam que a eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para procurador-geral da República, em agosto, tornará o órgão "rebelado" e "ingovernável"; o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para ganhar o pleito, mas estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários senadores (Foto: Roberta Namour)


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247 – O Ministério Público já sinaliza que não aceitara em silêncio a eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para procurador-geral da República, em agosto.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, integrantes da força-tarefa que investiga políticos envolvidos na Operação Lava Jato, dizem que a escolha de alternativa que não tenha o endosso da categoria tornará o órgão "rebelado" e "ingovernável".

O atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para ganhar o pleito, mas estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários senadores.

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O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Robalinho Cavalcanti, que organiza a eleição da lista tríplice, diz que a hipótese de realização de novo pleito não está em discussão. "Seria um desrespeito aos colegas que concorrem e até à presidente da República", diz. Ele lembra que nunca uma indicação foi rejeitada no parlamento.

Ele afirma ainda que os senadores, "políticos experientes", sabem que rejeitar Janot para enterrar as investigações seria inútil.
Para afastar Janot, o Senado pode também usar manobra e protelar a votação, para que ele seja substituído por um interino sem a mesma legitimidade de um procurador-geral eleito (leia aqui).

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