MP pede condenação de 30 anos para executivos da Mendes Júnior

Na fase final da ação contra executivos da empreiteira Mendes Júnior, o Ministério Público Federal pediu a condenação da alta cúpula da empresa a pelo menos 30 anos de prisão, pelo pagamento de propina em obras da Petrobras; os procuradores acusam os empresários Sérgio Cunha Mendes, Rogério Cunha, Ângelo Alves Mendes e Alberto Vilaça de terem negociado, "nos interesses próprios e da empreiteira, o pagamento das vantagens indevidas e o posterior branqueamento dos valores"

Na fase final da ação contra executivos da empreiteira Mendes Júnior, o Ministério Público Federal pediu a condenação da alta cúpula da empresa a pelo menos 30 anos de prisão, pelo pagamento de propina em obras da Petrobras; os procuradores acusam os empresários Sérgio Cunha Mendes, Rogério Cunha, Ângelo Alves Mendes e Alberto Vilaça de terem negociado, "nos interesses próprios e da empreiteira, o pagamento das vantagens indevidas e o posterior branqueamento dos valores"
Na fase final da ação contra executivos da empreiteira Mendes Júnior, o Ministério Público Federal pediu a condenação da alta cúpula da empresa a pelo menos 30 anos de prisão, pelo pagamento de propina em obras da Petrobras; os procuradores acusam os empresários Sérgio Cunha Mendes, Rogério Cunha, Ângelo Alves Mendes e Alberto Vilaça de terem negociado, "nos interesses próprios e da empreiteira, o pagamento das vantagens indevidas e o posterior branqueamento dos valores" (Foto: Valter Lima)


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247 - Na fase final da ação contra executivos da empreiteira Mendes Júnior, o Ministério Público Federal pediu a condenação da alta cúpula da empresa a pelo menos 30 anos de prisão, pelo pagamento de propina em obras da Petrobras.

No documento, apresentado na noite de quinta-feira (11) à Justiça, os procuradores acusam os empresários Sérgio Cunha Mendes, Rogério Cunha, Ângelo Alves Mendes e Alberto Vilaça –todos integrantes da diretoria da empresa– de terem negociado, "nos interesses próprios e da empreiteira, o pagamento das vantagens indevidas e o posterior branqueamento dos valores".

Segundo o Ministério Público, havia uma "corrupção avassaladora e em cascata" na empresa, e os executivos agiam em busca de "prestígio, poder e influência", beneficiando-se do esquema, sem nunca terem feito nada para impedi-lo.

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"Suas ações foram movidas a fim de majorar ilegalmente o desempenho da empresa a que serviam e, consequentemente, a sua ascensão funcional dentro da Mendes Júnior", escrevem os procuradores.

Para a Procuradoria, o nível de instrução e qualificação que tinham os executivos tornam ainda mais condenáveis suas ações.

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"Todos possuem excelente formação acadêmica e qualificação, com discernimento acima do homem médio. Tinham mais condições, portanto, de não apenas perceberem a gravidade de suas condutas como também de recusarem o seu envolvimento em tais práticas ilícitas", dizem os procuradores. "Usaram sua formação e conhecimento para produzir males sociais."

Os executivos são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

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Além deles, outros 11 réus também tiveram suas condenações solicitadas –entre eles, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Caberá, agora, ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal no Paraná, dar a sentença sobre o caso.

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