MP e PF arquivam caso Gamecorp, contra Fábio, filho de Lula

Empresa de "Lulinha" recebeu aporte de R$ 5 milhões da Oi, que depois se fundiu com a Brasil Telecom, para criar a "supertele nacional"; investigação descartou irregularidades

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247 - As investigações contra Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, e a Oi, que realizou um investimento de R$ 5 milhões na sua empresa, a Gamecorp, foram arquivadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. 

Sete anos atrás, em 2005, a Gamecorp, uma empresa de jogos eletrônicos criada por "Lulinha", apelido de Fábio Luis, recebeu um aporte milionário da Oi. 

Depois disso, a companhia se fundiu com a Brasil Telecom, criando a chamada "supertele nacional", num negócio que contou apoio do governo federal e participação decisiva do BNDES. O governo Lula também alterou as regras do setor de telecomunicações, a pretexto de criar uma grande empresa nacional no setor.

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No entanto, o Ministério Público concluiu que não houve nada irregular na transação, ainda que o procurador Marcus Goulart tenha feito ressalvas, ao destacar que o investimento "pode causar espécie à primeira vista" e que "a estranheza toma proporções ainda maiores quando figura no quadro societário o filho do presidente da República".

"Soma-se a isso alteração da norma que permitiu a compra da Brasil Telecom pela Telemar e poder-se-ia concluir apressadamente que o investimento na Gamecorp seria apenas um pequeno agrado", prosseguiu Goulart. "Todas essas ilações podem convencer os leigos, mas são absolutamente insuficientes para levar o operador do direito a tomar uma decisão."

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E assim o caso foi arquivado.

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