MP é favorável a petistas, mas tucanos vencem mais no TSE

Levantamento feito junto aos dados do TSE mostra que, até o dia 23 de setembro, das 146 representações ajuizadas no tribunal, o partido da presidente Dilma esteve em 119, como autor ou réu; o MP deu parecer a favor das teses dos advogados do PT em 76% deles; e viu 67% das decisões monocráticas irem no mesmo sentido; quando o conflito chegou ao pleno do TSE, o placar se inverteu

Levantamento feito junto aos dados do TSE mostra que, até o dia 23 de setembro, das 146 representações ajuizadas no tribunal, o partido da presidente Dilma esteve em 119, como autor ou réu; o MP deu parecer a favor das teses dos advogados do PT em 76% deles; e viu 67% das decisões monocráticas irem no mesmo sentido; quando o conflito chegou ao pleno do TSE, o placar se inverteu
Levantamento feito junto aos dados do TSE mostra que, até o dia 23 de setembro, das 146 representações ajuizadas no tribunal, o partido da presidente Dilma esteve em 119, como autor ou réu; o MP deu parecer a favor das teses dos advogados do PT em 76% deles; e viu 67% das decisões monocráticas irem no mesmo sentido; quando o conflito chegou ao pleno do TSE, o placar se inverteu (Foto: Gisele Federicce)


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Conjur - O resultado da eleição presidencial ainda depende das urnas e só será conhecido no próximo domingo (26/10). No primeiro turno, a candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, foi a preferida do eleitor e ficou com sete milhões de votos na frente de seu concorrente, Aécio Neves, do PSDB.

Mas no Tribunal Superior Eleitoral o que aconteceu foi o contrário: o PSDB acumulou mais vitórias judiciais que o PT, embora o Ministério Público tenha ficado ao lado do governo na grande maioria das vezes.

Levantamento feito junto aos dados do TSE mostra que, até o dia 23 de setembro, das 146 representações ajuizadas no tribunal, o partido da presidente Dilma esteve em 119, como autor ou réu. O MP deu parecer a favor das teses dos advogados do PT em 76% deles. E viu 67% das decisões monocráticas irem no mesmo sentido.

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Quando o conflito chegou ao pleno do TSE, o placar se inverteu. Os demais partidos saíram vitoriosos em 57% das decisões do tribunal, ao passo que o PT levou os 43% restantes.

Confira as tabelas aqui.

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Na batalha judicial entre os partidos que agora estão no segundo turno, o PSDB saiu vencedor na maioria dos embates. Dos 29 processos que envolveram os dois partidos diretamente, o PSDB saiu vitorioso em 18. O PT ganhou em 11. Nas decisões monocráticas, o placar ficou em 19 a 18 a favor dos tucanos.

Foram 57 os embates diretos entre PT e PSDB, e o MPE foi a favor das teses petistas em 71%. Quando o PT enfrentou o PSB, cuja candidata à Presidência era Marina Silva, o MP apoiou o PT em 88% dos casos.

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Quando os casos foram alvos de decisão, o PT levou a melhor em relação ao PSB. Teve 82% das decisões monocráticas a seu favor, mas viu o placar empatar no plenário.

Os casos foram distribuídos aos gabinetes dos ministros Admar Gonzaga, Hermann Benjamin e Maria Thereza Rocha e Tarcisio Vieira — por questão regimental, eles julgam os pedidos de liminar. A maioria das representações diz respeito a propaganda irregular. Pesaram contra o partido a divulgação de informações supostamente benéficas à campanha de Dilma em canais oficiais, como sites de ministérios, ou em propagandas da Petrobras.

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Um dos casos em que os ministros se opuseram ao parecer do Ministério Público Eleitoral foi quando a campanha de Dilma Rousseff reclamou de trecho de propaganda eleitoral que relacionava a presidente ao mensalão. O PT pediu direito de resposta, o MPE opinou em seu favor, mas os ministros julgaram o pedido improcedente.

Outro exemplo, a campanha de Aécio Neves pediu a suspensão do seguinte trecho da propaganda petista no rádio: "Agora que terminou o programa dos desesperados, vai começar o programa de quem tem propostas para o Brasil seguir mudando para melhor". Apesar de o MPE ter dito que o pedido não procedia, o ministro Herman Benjamin considerou que a peça ridicularizou a coligação e determinou sua suspensão.

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Em um dos casos em que o Plenário do TSE "divergiu" do parecer do Ministério Público Eleitoral, a campanha de Dilma reclamou de um trecho da propaganda de Marina em que ela sugere que os recursos do pré-sal seriam gastos com corrupção. O MPE concordou com o pedido de direito de resposta, mas a representação foi considerada improcedente tanto pelo ministro Tarcísio Vieira como na votação colegiada.

Apenas cinco representações opuseram PSB e PSDB. Em todos os casos, a campanha de Marina Silva queixou-se de suposta propaganda negativa à sua imagem. Entretanto, tanto os pareceres da Procuradoria-Geral Eleitoral quanto as decisões monocráticas foram favoráveis aos tucanos.

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