MP denuncia 13 por tumulto na apuração do carnaval de SP

Na ocasião, o local onde estavam as notas dos jurados foi invadido por membros de escolas de samba; suspeitos são acusados pelos crimes de supressão de documentos e dano ao patrimônio municipal

MP denuncia 13 por tumulto na apuração do carnaval de SP
MP denuncia 13 por tumulto na apuração do carnaval de SP (Foto: Robson Ventura/Folhapress)


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Fernando Porfírio _247 – O Ministério Público paulista denunciou à Justiça 13 pessoas apontadas como responsáveis pelo tumulto no Sambódromo do Anhembi, durante a apuração do Carnaval 2012 de São Paulo. Na época, o local onde estavam as notas dos jurados foi invadido por membros de escolas de samba. Cédulas de apuração foram rasgadas e a confusão acabou se agravando.

Os suspeitos são acusados pelos crimes de supressão de documentos e dano ao patrimônio municipal. Agora cabe à Justiça decidir se aceita a denúncia e, com isso, abre processo contra os envolvidos. São denunciados: o presidente da escola de samba Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão; Alexandre Furtado, presidente da Império da Casa Verde; o diretor da Camisa Verde e Branco, Alexandre Salomão, o Teta; Josélia Alves, a Jô, também da Camisa; o presidente da Gaviões da Fiel, Antônio Alan Souza Silva; o presidente da Pérola Negra, Edilson Casal, o Nego; e Maurício Silva, da Tom Maior.

Também foram denunciados Tiago Tadeu Faria, 29, da Império da Casa Verde, e Cauê Santos Ferreira, 20, da Gaviões da Fiel, que foram presos no dia da confusão e soltos depois de pagar fiança; Washington Alessandro de Campos, o Adão, integrante da Camisa Verde e Branco; Caio de Souza Santos, da Vai-Vai; Wagner da Costa, da Gaviões; e Renato José Narche Jabur Maluf, da Vai-Vai.

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Segundo a denúncia, os suspeitos invadiram a área de apuração, rasgaram e subtraíram cédulas e depredaram grade, cones e lixeiras para evitar a proclamação de vencedores e rebaixados. Ainda de acordo com o Ministério Público, o prejuízo causados à SPTuris (São Paulo Turismo) é estimado em R$ 4,6 mil.

O tumulto ocorreu durante a leitura das últimas notas do Grupo Especial, no Anhembi (zona norte), no dia 21 de fevereiro. As duas últimas notas foram roubadas e rasgadas, o que interrompeu o processo.

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A confusão começou quando dirigentes de algumas escolas tentaram invadir o palco onde as notas eram lidas, mas foram contidos por seguranças. Enquanto isso, Tiago Faria, da Império de Casa Verde, driblou a confusão, agrediu o locutor da apuração com um chute, pegou o envelope com as notas e o rasgou.

Policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados, mas a confusão foi generalizada. Integrantes de outras escolas também invadiram a área.

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O tumulto dentro do Anhembi, onde ocorria a apuração, se espalhou e acabou se tornado vandalismo. Torcedores da Gaviões invadiram a marginal Tietê e chutaram placas da cerca do sambódromo enquanto seguiam em direção à quadra da escola.

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