Movimento #naovaitercopa começa lento nas capitais
Grupos antigoverno pegam carona no fenômeno dos “rolezinhos” e convocam pelas redes sociais protestos em 32 cidades; black blocs, cujas ações são marcadas pela violência e por atos de vandalismo, confirmaram participação; mobilização, no entanto, foi pequena durante a manhã; no vão do Masp, apenas 20 pessoas se aglomeravam junto a um punhado de barracas nas primeiras horas do dia; discurso é por investimento em educação, saúde e cultura e de denúncia sobre violência e prostituição infantil durante o torneio
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247 - Protesto denonimado #naovaitercopa, convocado no Facebook para acontecer neste sábado (25) em 32 cidades brasileiras, começou sem muita empolgação pela manhã. Em São Paulo, um grupo de 20 manifestantes acampou no vão livre do Masp. Eles aguardam a chegada de simpatizantes para o período vespertino. O movimento embarcou na onda do “rolezinho” e teve adesão de “Black blocs”, notórios por ações de violência e vandalismo nos protestos.
Manifesto divulgado nas redes anuncia que “o intuito dos protestos contra a Copa 2014 é lutar pelos interesses do povo e de qualquer pessoa que deseje um país mais justo e menos desigual. Instruir o povo, cada vez mais, a uma democracia de verdade, participativa, cujo mesmo também governa, e não onde é governado por supostos representantes.”
Em São Paulo, 23 mil pessoas confirmaram presença pelo Facebook, mas a expectativa mais otimista calcula que se reúnam cerca de 3 mil participantes no Masp para que, a partir das 17 horas, uma marcha saia pela Avenida Paulista. Além do Facebook, a divulgação na capital paulista foi feita por meio de pichações. No Rio de Janeiro, o ponto de encontro será na frente do hotel Copacabana Palace. Até a noite de sexta-feira (24), 4,5 mil haviam confirmado presença pelo Facebook.
Eventos convocados na rede social Facebook em Brasília, Vitória e Belo Horizonte tinhas em redor de 10 mil participantes confirmados.
O discurso do #naovaitercopa na internet é claramente antigoverno. O argumento é de que os gastos com organização do torneio aumentaram 285% em relação ao primeiro orçamento previsto. Critica o “baixo volume” de investimento em educação, saúde e cultura e denuncia eventuais casos de violência e prostituição infantil durante o torneio.
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