Morte do agente da PF no DF não tem a ver com Cachoeira
Polícia Federal informou a CPI que o bicheiro não está envolvido no assassinato de Wilton Tapajós; seis pessoas estão presas suspeitas de envolvimento no caso; Gol roubado no dia do crime foi recuperado em Barreira, na Bahia; polícia tem 99% de certeza de que foi latrocínio
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Brasília 247 – O assassinato do dia 17 de julho está cada vez mais perto de ser elucidado. Com a prisão de quatro suspeitos, a apreensão de um menor e a recuperação do Gol branco que estava com a vítima Wilton Tapajós no momento do crime, a Polícia Federal define latrocínio como a principal linha de investigação, com 99% de certeza de que esta seja a motivação da morte.
O veículo foi encontrado com indicações dadas durante um dos depoimentos. O carro foi levado no dia da morte e recuperado na terça-feira 14 em Barreiras, na Bahia. A polícia vai periciar o automóvel para colher provas. A documentação do Gol está adulterada. Duas pessoas que estavam com o veículo foram presas por receptação de veículos.
Com um dos homens presos estava uma mochila que foi reconhecida por agentes da PF como sendo de Wilton, agente da coorporação.
Desde o dia do crime, 17 de julho, a CPI do Cachoeira pediu à PF para ser informada do caso. Tapajós trabalhou Operação Monte Carlo, que levou a prisão o contraventor Carlinhos Cachoeira no dia 29 de fevereiro. Com os últimos avanços na investigação, a polícia informou ao presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que o bicheiro não tem relação com a morte do agente federal.
A informação foi confirmada pela assessoria da CPI.
Tapajós foi assassinado com dois tiros na cabeça, ambos feitos de um revólver calibre 38. O primeiro foi dado a distância e o segundo a queima roupa. Wilton trabalhava na PF desde 1987 e foi executado quando visitava o túmulo de seu pai, no cemitério Campo da Esperança. Sua arma e carteira não foram levadas pelos assaltantes.
Com informações do G1 e Clica Brasília.
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