“Morte de Bertolucci não foi acidente”
Palavra da jornalista e militante esportiva Renata Falzoni, uma das participantes do protesto de ciclistas no ponto em que, ontem, empresrio foi atropelado e morto
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Marco Damiani, 247 _ A morte do empresário Antonio Bertolucci, 68 anos, seis filhos e presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, chocou São Paulo e, em especial, sua família, amigos e colegas ciclistas. Ele foi atropelado por um ônibus de turismo, na manhã da segunda-feira 13, quando se aproximava pedalando da avenida Sumaré, na zona Oeste. A dor se transformou, na noite de ontem, em um protesto contra a violência no trânsito da capital e o desrespeito dedicado às bicicletas e pedestres. Dezenas de ciclistas se reuniram no ponto em que Bertolucci morreu, acenderam velas, fizeram cartazes com mensagens positivas e também pintaram imagens com bicicletas e a palavra Devagar no asfalto.
Brasil 247 esteve lá e registrou a palavra da jornalista e militante esportiva Renata Falzoni. Para ela, a morte de Bertolucci não foi acidente, mas “uma tentativa bem sucedida de homicídio”. Renata lamentou ter sido preciso haver mais uma vítima fatal para que a cidade busque retomar a consciência da convivência pacífica entre carros, motos, ônibus, caminhões e bicicletas.
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