Morre surfista baleado por PM em Santa Catarina

O surfista Ricardo dos Santos, de 24 anos, que foi baleado com três tiros por um policial militar nessa segunda-feira, 19, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis, morreu no início da tarde desta terça-feira, 20; acusado da morte do surfista é o policial militar Luiz Paulo Mota Brentano, de 25 anos, que está preso; delegado responsável pelo caso, Marcelo Arruda, pedirá indiciamento do militar por homicídio doloso

O surfista Ricardo dos Santos, de 24 anos, que foi baleado com três tiros por um policial militar nessa segunda-feira, 19, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis, morreu no início da tarde desta terça-feira, 20; acusado da morte do surfista é o policial militar Luiz Paulo Mota Brentano, de 25 anos, que está preso; delegado responsável pelo caso, Marcelo Arruda, pedirá indiciamento do militar por homicídio doloso
O surfista Ricardo dos Santos, de 24 anos, que foi baleado com três tiros por um policial militar nessa segunda-feira, 19, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis, morreu no início da tarde desta terça-feira, 20; acusado da morte do surfista é o policial militar Luiz Paulo Mota Brentano, de 25 anos, que está preso; delegado responsável pelo caso, Marcelo Arruda, pedirá indiciamento do militar por homicídio doloso (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O surfista Ricardo dos Santos, de 24 anos, que foi baleado com três tiros por um policial militar nessa segunda-feira, 19, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis, morreu no início da tarde desta terça-feira, 20.

Ricardinho, como era conhecido entre atletas do surf nacional e internacional, havia passado por quatro cirurgias no Hospital Regional de São José, mas não reagiu aos procedimentos médicos e as hemorragias não cessaram, causando sua morte.

Segundo a família, os disparos atingiram a veia cava, que irriga o coração, e o surfista precisou receber 24 litros de sangue para tentar se restabelecer. "Os médicos disseram que o estado era crítico e que ele resistia por causa da condição de atleta", contou o tio, Mauro da Silva, 35.

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O acusado da morte do surfista é o policial militar Luiz Paulo Mota Brentano, de 25 anos. Soldado em Joinville, a 170 km de Florianópolis, Brentano passava férias na região. Ele foi preso horas após os disparos e continua detido no quartel da Polícia Militar em Florianópolis. O soldado disse à polícia que agiu em legítima defesa.

Já segundo um tio de Ricardinho ouvido pelo delegado Marcelo Arruda, responsável pelo inquérito, nega que tenha havido agressão por parte do surfista. Segundo o delegado, será feito na tarde desta terça-feira, 21, o exame balístico no Instituto Médico Legal (IML) para verificar se as balas perfuraram a vítima pelas costas. Algumas testemunhas informaram que o terceiro tiro foi disparado quando o rapaz estava voltado para o agressor.

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"A continuidade do inquérito depende do laudo cadavérico e da reconstituição dos fatos", reforça. O delegado informa que todas os depoimentos previstos já foram coletados.

Homicídio doloso

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Marcelo Arruda disse ainda que solicitará a mudança da tipificação do crime de tentativa de homicídio para homicídio doloso qualificado, alteração que ainda deve ser analisada pela promotoria de Justiça. Em paralelo, o PM também responderá a um inquérito militar, pelo mesmo crime.

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