Moro rejeita preventiva para cunhada de Vaccari

Juiz da Operação Lava Jato negou nesta terça-feira (21) pedido do Ministério Público Federal (MPF) para decretar a prisão preventiva e apenas prorrogou a prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, por mais cinco dias; Marice está presa na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, acusada de lavagem de dinheiro; Moro considerou que a prorrogação é menos "gravosa" do que o pedido de prisão preventiva e que se "justifica a luz do princípio da proporcionalidade"

Juiz da Operação Lava Jato negou nesta terça-feira (21) pedido do Ministério Público Federal (MPF) para decretar a prisão preventiva e apenas prorrogou a prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, por mais cinco dias; Marice está presa na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, acusada de lavagem de dinheiro; Moro considerou que a prorrogação é menos "gravosa" do que o pedido de prisão preventiva e que se "justifica a luz do princípio da proporcionalidade"
Juiz da Operação Lava Jato negou nesta terça-feira (21) pedido do Ministério Público Federal (MPF) para decretar a prisão preventiva e apenas prorrogou a prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, por mais cinco dias; Marice está presa na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, acusada de lavagem de dinheiro; Moro considerou que a prorrogação é menos "gravosa" do que o pedido de prisão preventiva e que se "justifica a luz do princípio da proporcionalidade" (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - O juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, rejeitou nesta terça-feira (21) pedido do Ministério Público Federal (MPF) para decretar a prisão temporária e apenas prorrogou a prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, por mais cinco dias. Marice está presa na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Ela se entregou à polícia na última sexta-feira.

Moro considerou que a prorrogação é menos "gravosa" do que o pedido de prisão preventiva soliticiado pelo parquet e que se "justifica a luz do princípio da proporcionalidade".

Pelas investigações, ela é suspeita de ser destinatária do dinheiro do esquema de corrupção. Ela teria adquirido um apartamento por R$ 200 mil e o vendido para a empresa OAS, também suspeita de participar o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, por R$ 400 mil. O mesmo imóvel teria sido vendido pela empreiteira por um valor menor.

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Em depoimento à Polícia Federal na segunda-feia, a cunhada do ex-tesoureiro do PT disse que recebeu, em 2011, R$ 200 mil do partido a título de “danos morais” pelo envolvimento do seu nome no mensalão.

 

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