Moro prendeu uma inocente e soltou um culpado?

Juiz da Lava Jato pode ter cometido um erro crasso ao prender a cunhada de João Vaccari Neto; ele determinou sua soltura imediata nesta manhã; Sergio Moro defendia que era Marice Corrêa de Lima quem aparecia em imagens de câmera de segurança de uma agência do Itaú fazendo depósitos de dinheiro de corrupção na conta da mulher de Vaccari; ela negava; sua irmã, Giselda Rousie de Lima, contradisse Moro e afirmou que era ela, Giselda, quem estava nas imagens; Polícia Federal vai periciar o vídeo; por outro lado, o único delator que revelou ter pago propina ao ex-governador de Minas Antonio Anastasia (PSDB), conhecido como "Careca", foi solto por Moro e agora está desaparecido

Juiz da Lava Jato pode ter cometido um erro crasso ao prender a cunhada de João Vaccari Neto; ele determinou sua soltura imediata nesta manhã; Sergio Moro defendia que era Marice Corrêa de Lima quem aparecia em imagens de câmera de segurança de uma agência do Itaú fazendo depósitos de dinheiro de corrupção na conta da mulher de Vaccari; ela negava; sua irmã, Giselda Rousie de Lima, contradisse Moro e afirmou que era ela, Giselda, quem estava nas imagens; Polícia Federal vai periciar o vídeo; por outro lado, o único delator que revelou ter pago propina ao ex-governador de Minas Antonio Anastasia (PSDB), conhecido como "Careca", foi solto por Moro e agora está desaparecido
Juiz da Lava Jato pode ter cometido um erro crasso ao prender a cunhada de João Vaccari Neto; ele determinou sua soltura imediata nesta manhã; Sergio Moro defendia que era Marice Corrêa de Lima quem aparecia em imagens de câmera de segurança de uma agência do Itaú fazendo depósitos de dinheiro de corrupção na conta da mulher de Vaccari; ela negava; sua irmã, Giselda Rousie de Lima, contradisse Moro e afirmou que era ela, Giselda, quem estava nas imagens; Polícia Federal vai periciar o vídeo; por outro lado, o único delator que revelou ter pago propina ao ex-governador de Minas Antonio Anastasia (PSDB), conhecido como "Careca", foi solto por Moro e agora está desaparecido (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato, pode ter determinado a prisão de uma pessoa inocente e a soltura de um culpado no esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Isso porque a acusação contra a cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Corrêa de Lima, e que sustentou sua prisão, vem se mostrando um erro do juiz e do MPF. Às 11h30 desta quinta-feira 23, Moro deu ordem para soltar Marice "imediatamente".

A cunhada de Vaccari é apontada como responsável por depósitos de dinheiro de corrupção da OAS em contas bancárias de familiares de Vaccari. Ela negou as acusações em depoimento à Polícia Federal. Moro prorrogou sua prisão temporária por mais cinco dias alegando, entre outros fatos, que ela mentiu. A cunhada do ex-tesoureiro do PT se entregou à PF na última sexta-feira 17, quando foi presa.

Para Moro, Marice mentiu porque imagens cedidas pelo banco Itaú em São Paulo "não deixam qualquer margem para a dúvida" de que foi ela quem fez depósitos na conta de sua irmã e mulher de Vaccari, Giselda Rousie de Lima. Giselda contradisse Moro, no entanto, e assumiu ser ela própria a pessoa das imagens, conforme disse Marice em depoimento. O vídeo será periciado pela Polícia Federal a pedido de Moro e pode apontar uma decisão injusta por parte do juiz.

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Por outro lado, Moro autorizou que o policial federal afastado Jayme Alves de Oliveira Filho, outro investigado na Lava Jato, respondesse ao processo em liberdade. Ele foi o único delator a citar o nome do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) como beneficiário do esquema de corrupção. "Careca", como é conhecido, revelou ter repassado R$ 1 milhão em propina ao tucano a pedido do doleiro Alberto Youssef.

Na última segunda-feira 20, a Polícia Federal informou o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que as investigações contra Anastasia não puderam avançar por conta do desaparecimento de "Careca". O depoimento do réu, segundo a PF, é fundamental para se dar andamento ao caso. Nas redes sociais, o assunto causou polêmica nos últimos dias, com internautas apontando "blindagem tucana" na Lava Jato e indicando que toda a investigação pode estar ameaçada se o réu não aparecer (leia mais).

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