Moro: Pascowitch foi preso porque poderia fugir

Juiz federal Sérgio Moro justificou a prisão preventiva do empresário Milton Pascowitch, nesta quinta-feira 21, pela 13ª fase da Operação Lava Jato, alegando que ele possui contas secretas no exterior, "oferecendo ainda um risco concreto de fuga, pois, com conexões e recursos milionários no exterior, tem o investigado condições de nele refugiar-se, mantendo-se a salvo da ação da justiça brasileira"

Juiz federal Sérgio Moro justificou a prisão preventiva do empresário Milton Pascowitch, nesta quinta-feira 21, pela 13ª fase da Operação Lava Jato, alegando que ele possui contas secretas no exterior, "oferecendo ainda um risco concreto de fuga, pois, com conexões e recursos milionários no exterior, tem o investigado condições de nele refugiar-se, mantendo-se a salvo da ação da justiça brasileira"
Juiz federal Sérgio Moro justificou a prisão preventiva do empresário Milton Pascowitch, nesta quinta-feira 21, pela 13ª fase da Operação Lava Jato, alegando que ele possui contas secretas no exterior, "oferecendo ainda um risco concreto de fuga, pois, com conexões e recursos milionários no exterior, tem o investigado condições de nele refugiar-se, mantendo-se a salvo da ação da justiça brasileira" (Foto: Ana Pupulin)


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247 - O juiz federal Sérgio Moro justificou a prisão preventiva do empresário Milton Pascowitch alegando que ele possui contas secretas no exterior, "oferecendo ainda um risco concreto de fuga, pois, com conexões e recursos milionários no exterior, tem o investigado condições de nele refugiar-se, mantendo-se a salvo da ação da justiça brasileira". A prisão de Pascowitch aconteceu nesta quinta-feira (21), em São Paulo.

Moro também disse ter considerado estranho que um dos pagamentos feitos por Pascowitch, por meio de sua empresa Jump, ao ex-ministro José Dirceu tenha acontecido em meio ao julgamento da Ação Penal 470, em 2012.

"Merecem igualmente destaque pagamentos de R$ 1,457 milhão entre 2011 e 2012 à empresa JD Assessoria e Consultoria do ex-ministro José Dirceu. Causa certa surpresa que, deste valor, R$ 1,157 milhão tenham sido pagos durante o ano de 2012, em meio ao julgamento do mensalão, o que coloca em dúvida se poderiam ter por causa prestação de serviços de consultoria", ponderou Moro em sua decisão.

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O juiz acusou ainda Pascowitch de se dedicar "exclusivamente à prática delitiva, intermediando propinas, ocultando e dissimulando o produto do crime, em operações complexas de lavagem de dinheiro, inclusive com transações em contas secretas no exterior. Como mencionado por Gerson Almada (diretor da Engevix, de quem Pascowitch era lobista), o papel de Pascowitch era equivalente ao de Alberto Youssef, ou seja de profissional dedicada ao pagamento de propina e de lavagem de dinheiro".

Os investigadores da Lava Jato disseram hoje em coletiva de imprensa que Pascowitch era o elo entre o PT e a Petrobras, por meio de José Dirceu.

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