Moro estabelece fiança de R$ 500 mil para investigado na Lava Jato

juiz federal Sérgio Moro estabeleceu fiança de R$ 500 mil para que Guilherme Esteves, acusado de ser um dos operadores do esquema de desvios e corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, possa deixar a prisão; "No caso, considerando o suposto envolvimento do acusado com contas offshores no exterior, pagamentos de propinas milionárias, todos signos presuntivos de riqueza, fixo a fiança em R$ 500 mil", disse Moro em sua decisão; segundo as investigações, Esteves teria intermediado o pagamento de US$ 8 milhões em propinas do Estaleiro Jurong a ex-diretores da Petrobras

Brasília- DF- Brasil- 07/04/2015-  O juiz federal Sérgio Moro participa de apresentação de um conjunto de medidas contra a impunidade e pela efetividade da Justiça, na sede Associação dos Juízes Federais do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília- DF- Brasil- 07/04/2015- O juiz federal Sérgio Moro participa de apresentação de um conjunto de medidas contra a impunidade e pela efetividade da Justiça, na sede Associação dos Juízes Federais do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O juiz federal Sérgio Moro estabeleceu fiança de R$ 500 mil para que Guilherme Esteves, acusado de ser um dos operadores do esquema de desvios e corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, possa deixar a prisão.

Apesar da decisão favorável ao réu, Moro acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Esteves e sua esposa por obstrução das investigações ao tentar ocultar provas referentes ao caso.

Segundo as investigações, Esteves teria intermediado o pagamento de US$ 8 milhões em propinas do Estaleiro Jurong a ex-diretores da Petrobras. Guilherme Esteves foi preso em março por agentes da Polícia Federal.

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"Sempre que possível, excetuada hipossuficiência econômica, deve ser exigida fiança para vincular o investigado e o acusado ao processo, garantir sua presença nos atos processuais, contribuindo ainda para garantir a futura reparação do dano decorrentes do crime. No caso, considerando o suposto envolvimento do acusado com contas offshores no exterior, pagamentos de propinas milionárias, todos signos presuntivos de riqueza, fixo a fiança em R$ 500 mil", justificou Moro em sua sentença.

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