Moro defende que Odebrecht seja mantido preso

Juiz federal Sérgio Moro defendeu em um ofício encaminhado ao Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) a manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht, detido em junho pela Operação Lava Jato; segundo Moro, os indícios de pagamento de propina pela construtora e pela Braskem, pertencente ao grupo, remetem diretamente à responsabilidade de "alguém com poder de gestão sobre as duas [empresas]"

Juiz federal Sérgio Moro defendeu em um ofício encaminhado ao Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) a manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht, detido em junho pela Operação Lava Jato; segundo Moro, os indícios de pagamento de propina pela construtora e pela Braskem, pertencente ao grupo, remetem diretamente à responsabilidade de "alguém com poder de gestão sobre as duas [empresas]"
Juiz federal Sérgio Moro defendeu em um ofício encaminhado ao Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) a manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht, detido em junho pela Operação Lava Jato; segundo Moro, os indícios de pagamento de propina pela construtora e pela Braskem, pertencente ao grupo, remetem diretamente à responsabilidade de "alguém com poder de gestão sobre as duas [empresas]" (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O juiz federal Sérgio Moro defendeu em um ofício encaminhado ao Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) a manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht , detido em junho pela Operação lava Jato, que investiga casos de desvios e corrupção em contratos da Petrobras. Segundo Moro, os indícios de pagamento de propina pela Construtora Norberto Odebrecht e Brasken, pertencentes ao grupo, remetem diretamente a responsabilidade de "alguém com poder de gestão sobre as duas [empresas]".

"Se o paciente não concordasse com os crimes, seria de se esperar a apuração interna dos fatos, a demissão dos subordinados e busca de acordos de leniência", observou Moro em sua justificativa. Pelo acordo de leniência, as empresas investigadas comprometem-se a identificar os responsáveis pela prática de atos ilícitos e a fornecer provas à Justiça, além do pagamento de multa. Com isso, a empresa fica liberada de punições administrativas e pode voltar a receber verbas públicas.

Segundo o juiz, seria improvável que o esquema montado ficasse restrito somente a subordinados e que um e-mail onde o nome de Marcelo aparece como destinatário aponta "que ele não se mantinha olimpicamente afastado dos negócios relacionados à exploração de óleo e gás". O conteúdo do e-mail trata de sobrepreço no contrato de sondas.
Ele também destacou que para evitar a reincidência de cromes do tipo, a Odebrecht teria que promover uma "mudança nas práticas empresariais do grupo".

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