Ministros do STF torcem por fim da AP 470 neste ano

Após o ministro Dias Toffoli prever que o julgamento do mensalão pode levar até dois anos para ser finalizado, colegas do Supremo não esconderam que torcem por um fim próximo; "De início, não passa pela minha cabeça que não se termine neste ano", disse Marco Aurélio Mello; Gilmar Mendes também se mostrou incomodado com a demora do veredicto definitivo: "É bom que termine para todos, para vocês (da imprensa) terem outros assuntos"

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247 - A perspectiva de que o julgamento da Ação Penal 470 pode levar até dois anos para ser concluída, como comentou o ministro Antonio Dias Toffoli em entrevista publicada nesta terça-feira (leia mais), incomoda ao menos dois dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes disseram nesta terça-feira que, embora seja difícil fazer um prognóstico, esperam que o julgamento do mensalão termine ainda neste ano.

"De início, não passa pela minha cabeça que não se termine neste ano", disse Marco Aurélio, ponderando que, como os recursos serão analisados por todos os magistrados do tribunal, o tempo pode ser imprevisível. "Temos que aguardar. Agora, é colegiado e colegiado é muito difícil porque quando a decisão, o ponto final depende de canetada única, é uma coisa, colegiado é praticamente um imponderável em termos de tempo", acrescentou.

Segundo ele, "o processo, às vezes, a gente pensa que já está se encerrando e aí surgem incidentes". "E vamos apreciar os embargos declaratórios, que são trabalhosos, muito trabalhosos, são peças longas e vários pontos sendo suscitados", analisou. 

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Gilmar Mendes, por sua vez, apelou para o tom de brincadeira, dizendo que que não gosta "de fazer profecias, só depois do jogo". Indagado sobre a possibilidade de o julgamento terminar neste ano, o ministro disse que "é bom que termine para todos, para vocês [da imprensa] terem outros assuntos".

O julgamento terminou em dezembro, depois de três meses e meio. Seu acórdão foi publicado em abril, liberando as defesas para entrar com recursos, que devem começar a ser analisados no segundo semestre, como sinalizou o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa. O plenário também deverá decidir se irá aceitar os chamados embargos infringentes.

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