Ministro diz não temer perda de cargo após votação

"Não existe ameaça. O PDT está muito bem. A bancada tomou uma posição que entendeu ser a mais correta, e ela tem autonomia para isso", comentou Manoel Dias nesta sexta-feira 8, durante evento que comemorou os 70 anos do fim da Segunda Guerra, no Rio de Janeiro; a base do governo vem pressionando para que o PDT, partido do Ministro do Trabalho, seja castigado após toda a bancada da Câmara ter votado unida contra a MP 665, que faz parte do ajuste fiscal

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, divulga os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativos ao mês de março 2014 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, divulga os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativos ao mês de março 2014 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), disse que não deverá deixar o cargo pelo fato do seu partido ter votado de forma contrária ao ajuste fiscal na Câmara dos Deputados. "Não existe ameaça (de deixar o cargo). O PDT está muito bem. A bancada tomou uma posição que entendeu ser a mais correta, e ela tem autonomia para isso", disse. Durante a votação da Medida Provisória 665, que endureceu as regras para o seguro-desemprego, os 19 deputados federais do PPDT votaram contra a proposta do Governo.

Ele disse, ainda, que não existe nenhum tipo de constrangimento em continuar à frente do cargo. "Não há constrangimento. Quando acertamos de ingressar no governo Lula, o partido colocou essas questões, de que iríamos participar de um governo plural e que o PDT tem as suas cláusulas pétreas, e que ele não ia renunciá-las. E o presidente Lula entendeu que era uma posição partidária", observou.

 

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