Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro compara ocupações do MST a atos golpistas de 8 de janeiro

A intenção do ministro, que busca romper as resistências do setor agropecuário com a gestão petista, é defender a repressão aos movimentos que ultrapassam os limites da lei

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


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247 — O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participou de um encontro com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nesta terça-feira (2), onde novamente comparou as ocupações de terra promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aos ataques golpistas de bolsonaristas no dia 8 de janeiro.

A intenção do ministro, que busca romper as resistências do setor agropecuário com a gestão petista, é defender a repressão aos movimentos que ultrapassam os limites da lei.

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Durante a reunião, Fávaro afirmou que o direito por um pedaço de terra é legítimo, assim como um plano nacional de reforma agrária dentro do rigor da lei. “O direito por um pedaço de terra é legítimo, um plano nacional de reforma agrário é legítimo dentro do rigor da lei. Tudo o que transpassa o rigor, não te meu apoio. Considero invasão de terra produtiva tão danosa quanto a invasão do Congresso Nacional”, declarou.

Ele também expôs a divergência com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que não vê relação entre os eventos. 

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“Se temos que reprimir os atos de invasão do dia 8 de janeiro, temos que reprimir as invasões de terras. Isso é inconcebível”, disse. O ministro destacou que o presidente Lula afirmou que “ninguém tem direito de tomar a terra de ninguém”. 

A FPA coordena um ataque ao MST criando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do movimento, que agora pretende reforçar com uma equipe para investigar o grupo dos sem terra.

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