Mello será relator de pedidos de inquérito de Mercadante e Aloysio
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello foi definido como relator dos pedidos da Procuradoria Geral da República para abertura de inquérito contra o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP); os pedidos se baseiam na delação premiada do dono da UTC Ricardo Pessoa, um dos principais delatores do esquema de corrupção na Petrobras; no entanto, os dois casos não têm relação direta com os desvios na estatal; o empresário teria repassado recursos que não foram declarados à Justiça Eleitoral para as campanhas eleitorais dos dois; eles negam as acusações
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello foi definido como relator dos pedidos da Procuradoria Geral da República para abertura de inquérito contra o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Caberá ao ministro autorizar o início das investigações contra os dois políticos.
Os pedidos de inquéritos contra Mercadante e Aloysio se baseiam na delação premiada do dono da UTC Ricardo Pessoa, um dos principais delatores do esquema de corrupção na Petrobras. No entanto, os dois casos não têm relação direta com os desvios na estatal.
O empresário teria repassado recursos que não foram declarados à Justiça Eleitoral para as campanhas eleitorais dos dois..
A investigação preliminar da PGR apontou que os casos não tinham indícios de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras, que são o foco da Operação Lava Jato. Por isso, o órgão sugeriu a redistribuição ao ministro Teori Zavascki, já que ele é o ministro do STF que está cuidando dos casos da Operação Lava Jato.
Ao encaminhar o pedido de abertura de investigação de Mercadante para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, Teori afirmou que "das análises dos atos, é possível constatar que os autos descritos nesse procedimento não têm ralação de pertinência imediata das demais investigações sob minha relatoria, notadamente relacionadas no âmbito da Petrobras".
O ministro segue a posição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sustentando que "o caso em tela não possui correlação direta com as investigações relacionadas no âmbito da Petrobras".
Sobre Mercadante, o delator citou ter dado recursos ilícitos à sua campanha ao governo paulista em 2010. Pessoa disse ainda ter repassado recursos ilícitos à campanha de 2010 do senador tucano Aloysio Nunes (SP). Mercadante e Aloysio negam as acusações.
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