Medicos retomam campanha contra a saúde pública
Conselho Federal de Medicina (CFM) apresenta o balanço das fiscalizações realizadas pelos Conselho Regionais de Medicina em postos de saúde da rede pública durante o segundo semestre de 2014; segundo CFM, unidades básicas e postos da Saúde da Família têm instalações precárias, más condições de higiene e conservação dos prédios, e falta de equipamentos e insumos básicos
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247 - Conselho Federal de Medicina (CFM) apresenta o balanço das fiscalizações realizadas pelos Conselho Regionais de Medicina (CRMs) em postos de saúde (UBSs e PSFs) e ambulatórios da rede pública durante o segundo semestre de 2014.
Os dados foram obtidos em visitas in loco dos médicos-fiscais que confrontaram a realidade encontrada com as exigências feitas pelas autoridades sanitárias para o funcionamento adequado dos estabelecimentos.
Segundo informações divulgadas pela CFM, de forma geral, as informações levantadas em cerca de mil fiscalizações revelam um quadro preocupante nesta área da assistência. O volume de inconformidades é significativo, podendo, em vários casos, comprometer a qualidade do atendimento e ter consequências sobre a saúde e o bem estar dos pacientes. A ação integra o projeto de modernização da atividade fiscalizadora, em implementação pelos Conselhos de Medicina, que objetiva dar mais agilidade, uniformidade e transparências às atividades deste tipo.
Entre os problemas encontrados, constam instalações precárias, más condições de higiene e conservação dos prédios, e falta de equipamentos e insumos básicos. Por exemplo, em 4% das unidades fiscalizadas, não havia sequer consultório médico. Os números mostram que 15% dos consultórios não garantem a confidencialidade da consulta e em 51% inexistem instrumentos essenciais ao bom atendimento da população.
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