“Me perguntam se tenho medo de ser preso. Tudo pode acontecer”, disse Bolsonaro após ficar inelegível
Impossibilato de participar de eleições, Jair Bolsonaro voltou a atacar o Judiciário. Após criticar o TSE e o STF no seu governo, ele agora fez do Ministério Público o seu alvo

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247 - Jair Bolsonaro (PL) demonstrou incerteza sobre o futuro dele depois de perder os direitos políticos por oito anos, com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deixou o ex-chefe do Executivo federal inelegível por abuso de poder.
"Temos algo justo no Brasil? Eu estou há seis meses fora do governo, nem estava no Brasil no 8 de janeiro. Continua a perseguição. Vira e mexe alguém pergunta se tenho medo de ser preso? Tudo pode acontecer. Não se tem motivo para ninguém ser preso hoje no Brasil. Qualquer um pode ser preso, não se diz o motivo e ponto final. O Ministério Público está ignorando no Brasil", disse o ex-ocupante do Planalto, conforme o portal Metrópoles.
Em 8 de janeiro, data citada por Bolsonaro, apoiadores dele invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). O Supremo Tribunal Federal tornou réus 1.290 dos 1.390 denunciados pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento nos atos golpistas.
Nesta sexta (30), o ex-chefe do Executivo federal foi condenado no TSE após ser acusado de abuso de poder. A TV Brasil transmitir um encontro de Bolsonaro com embaixadores no ano passado, quando ele espalhou fake news ao falar sobre o sistema eleitoral brasileiro e disse que urnas eletrônicas não são confiáveis.
Nos últimos anos, políticos de partidos oposicionistas, juristas e uma parte da sociedade denunciaram tentativas de golpe de Bolsonaro, o que também foi motivo para pedidos de impeachment durante o governo dele.
Lideranças como a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), demonstraram apoio à decisão dos ministros do TSE.
Após a votação no tribunal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prometeu pedir legalmente uma indenização pelos danos à União e à sociedade.
Bolsonaro disse que "vai continuar trabalhando" e prevê um crescimento da extrema-direita no Brasil.
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