Matador atribuiu massacre a “infiéis”
Em cinco novos vdeos divulgadas nesta sexta-feira, o atirador do Realengo diz que os responsveis pela tragdia so seus agressores nos tempos de escola.
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Wellington Menezes de Oliveira não se considerava o responsável pelo massacre que planejava e executou na manhã do último 15 que custou as vidas de 12 alunos da Escola Municipal Tasso de Oliveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Em cinco novos vídeos divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Segurança Pública fluminense, o atirador atribui a responsabilidade pela chacina a “infiéis”, que seriam, segundo eles as pessoas que “covardemente” o agrediram e o humilharam em seus tempos de estudante. “Todos os que eu matei estariam vivos se as autoridades agissem contra o constrangimentos e agressões sofridas nas escolas”, afirma em um dos vídeos.
Menções a bullying são uma constante nas gravações. O matador chega até a propor a união de todas as vítimas de qualquer tipo de violência. “A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram, e eu morrerei, não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem”, afirma.
As imagens foram recuperadas por técnicos da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro no computador encontrado queimado na casa do atirador em Sepetiba, na zona oeste do Rio. No local, piliciais também recolheram textos com referências religiosas e fotos. Segundo a Secretaria, as imagens são de dias antes do atentado e uma delas, em que Wellington aparece com a barba raspa, seria da véspera da tragédia.
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