Marcelo Odebrecht é investigado pelo MP da Suíça
O empresário Marcelo Odebrecht está entre os investigados de inquérito do Ministério Público da Suíça que apura suspeita de pagamento de propina por parte da empreiteira para executivos da Petrobras em contas secretas no país europeu; a Procuradoria em Berna demorou um ano para abrir o procedimento pela complexidade do crime supostamente organizado com uso de empresas em paraísos fiscais de difícil identificação; o MP suíço espera contar com a colaboração brasileira; o pedido é para que haja uma "coleta de evidências documentais" e que suspeitos que estejam no Brasil sejam "interrogados"
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247 - O empresário Marcelo Odebrecht está entre os investigados de inquérito do Ministério Público da Suíça que apura suspeita de pagamento de propina por parte da empreiteira para executivos da Petrobras em contas secretas no país europeu. A Procuradoria em Berna demorou um ano para abrir o procedimento pela complexidade do crime supostamente organizado com uso de empresas em paraísos fiscais de difícil identificação. O MP suíço espera contar com a colaboração brasileira para investigar o caso.
O pedido é para que haja uma "coleta de evidências documentais" e que suspeitos que estejam no Brasil sejam "interrogados". A suspeita é que o presidente da empresa está no comando de cada uma das comissões supostamente pagas a ex-diretores da estatal. Os indícios de pagamento de propina verificados pelas autoridades suíças estão relacionados com os relatórios da Polícia Federal baseados em mensagens de celulares apreendidos de Marcelo Odebrecht.
Há várias referências à Suíça. Numa delas, as siglas "PRC/Suíça" foram interpretadas pelos agentes federais como uma referência a Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que confirmou, em delação premiada, ter recebido dinheiro da Odebrecht. Em nota, a empreiteira informou que "compreende a abertura do processo na Suíça para obtenção de maiores esclarecimentos, tendo em vista a grande repercussão do tema no Brasil, decorrente do vazamento de informações com interpretações distorcidas e descontextualizadas". As informações são do Estadão.
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