Manobra de Gilmar e JB põe faca no pescoço de Teori

Julgamento dos embargos só não terminou nesta quarta-feira porque Gilmar Mendes decidiu se ausentar enquanto o ministro Luís Roberto Barroso votava pela absolvição; Joaquim Barbosa aproveitou a ausência para, em mais uma manobra, encerrar a sessão antes dos votos de Teori Zavascki e Rosa Weber; com isso, mídia familiar, que pautou o julgamento da Ação Penal 470, tem um dia a mais para pressionar os ministros do STF; suprema corte teve mais um dia de baixaria e que terminou com uma improvável união entre dois ministros que até recentemente eram antípodas: Gilmar e Joaquim; só a política explica

Julgamento dos embargos só não terminou nesta quarta-feira porque Gilmar Mendes decidiu se ausentar enquanto o ministro Luís Roberto Barroso votava pela absolvição; Joaquim Barbosa aproveitou a ausência para, em mais uma manobra, encerrar a sessão antes dos votos de Teori Zavascki e Rosa Weber; com isso, mídia familiar, que pautou o julgamento da Ação Penal 470, tem um dia a mais para pressionar os ministros do STF; suprema corte teve mais um dia de baixaria e que terminou com uma improvável união entre dois ministros que até recentemente eram antípodas: Gilmar e Joaquim; só a política explica
Julgamento dos embargos só não terminou nesta quarta-feira porque Gilmar Mendes decidiu se ausentar enquanto o ministro Luís Roberto Barroso votava pela absolvição; Joaquim Barbosa aproveitou a ausência para, em mais uma manobra, encerrar a sessão antes dos votos de Teori Zavascki e Rosa Weber; com isso, mídia familiar, que pautou o julgamento da Ação Penal 470, tem um dia a mais para pressionar os ministros do STF; suprema corte teve mais um dia de baixaria e que terminou com uma improvável união entre dois ministros que até recentemente eram antípodas: Gilmar e Joaquim; só a política explica (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O Supremo Tribunal Federal viveu, nesta quarta-feira, mais um dia de baixaria. Algo a que os brasileiros já estão acostumados desde que Joaquim Barbosa se tornou presidente da suprema corte. Na sessão de hoje, ele interrompeu votos, chamou um colega pelo nome – "Barroso" – e ainda o acusou de fazer um voto político, quando, na verdade, o mais escancarado político do STF se chama Joaquim Barbosa.

Esta sessão, na qual o STF atingiu um dos momentos mais baixos de sua história, só não chegou ao fim com o encerramento do julgamento dos embargos infringentes em decorrência de mais uma manobra política. O objetivo: aumentar a pressão sobre dois ministros que ainda não votaram sobre o tema da "formação de quadrilha", Teori Zavascki e Rosa Weber, cujos votos tendem a ser pela absolvição.

Curiosamente, a manobra uniu dois ministros que, até recentemente, eram antípodas na suprema corte: Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. Quando, durante o voto pró-absolvição de Luís Roberto Barroso, Gilmar decidiu se ausentar do plenário, Barbosa aproveitou a ausência para tentar encerrar a sessão. Assim, toda a mídia familiar, que, ao longo da Ação Penal 470, pautou o comportamento de alguns ministros, terá um dia a mais para pressionar Teori e Rosa Weber. Não se sabe, ainda, como eles se comportarão diante da chamada "faca no pescoço".

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Até agora, o julgamento está 4 a 1 pela absolvição e seria definido com o voto dos dois. Rosa já votou pela absolvição na fase inicial do julgamento e deverá repetir seu voto. Portanto, a decisão está nas mãos do ministro Teori.

Esse tipo de manobra, que visa submeter colegas à pressão midiática, ocorreu antes mesmo da aceitação dos embargos infringentes, quando um voto decisivo de Celso de Mello foi adiado por uma semana – assim, foi possível colocar uma capa de Veja antes do voto do decano e textos de colunistas do naipe de Augusto Nunes, que diziam que ele não seria nem nome de rua no interior paulista caso admitisse os embargos.

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Ou seja: repete-se o mesmo jogo baixo de antes. O curioso é que a manobra desta quarta tenha unido justamente Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. O primeiro, desde sempre, pautou suas decisões por uma espécie de populismo judicial. O segundo mantinha a fama de garantista. Tanto era assim que Barbosa, em outro clássico do seu vasto repertório de baixarias, acusou Gilmar, em plenário, de destruir a credibilidade da Justiça no Brasil. Os dois, no entanto, se uniram. Política?

Relembre o bate-boca histórico entre Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes:

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