Manifesto de ativistas e intelectuais rechaça Levy e Kátia

Manifesto assinado pelo MST, grupo comandado por João Pedro Stédile, por professores da USP, Unicamp, UFRJ, PUC, além de jornalistas, teólogos, como Leonardo Boff, e movimentos sociais rechaçam a possibilidade de escolha, por parte da presidente Dilma Rousseff, da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura e de Joaquim Levy para a equipe econômica: "Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas", afirma

Manifesto assinado pelo MST, grupo comandado por João Pedro Stédile, por professores da USP, Unicamp, UFRJ, PUC, além de jornalistas, teólogos, como Leonardo Boff, e movimentos sociais rechaçam a possibilidade de escolha, por parte da presidente Dilma Rousseff, da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura e de Joaquim Levy para a equipe econômica: "Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas", afirma
Manifesto assinado pelo MST, grupo comandado por João Pedro Stédile, por professores da USP, Unicamp, UFRJ, PUC, além de jornalistas, teólogos, como Leonardo Boff, e movimentos sociais rechaçam a possibilidade de escolha, por parte da presidente Dilma Rousseff, da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura e de Joaquim Levy para a equipe econômica: "Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas", afirma (Foto: Valter Lima)


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247 - Um manifesto assinado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), grupo comandado por João Pedro Stédile, por professores da USP, Unicamp, UFRJ, PUC, entre outras instituições, além de jornalistas, militantes e movimentos sociais rechaçam a possibilidade de escolha da presidente Dilma Rousseff (PT) pela senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura e de Joaquim Levy para a equipe econômica.

"A presidenta Dilma Rousseff ganhou mais uma chance nas urnas não porque cortejou as forças do rentismo e do atraso e sim porque movimentos sociais, sindicatos e milhares de militantes voluntários foram capazes de mostrar, corretamente, a ameaça de regressão com a vitória da oposição de direita", diz o texto.

Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o Ministério, anota o texto, "sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas". "Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas", afirma.

 Abaixo o "Manifesto em Defesa do Programa Vitorioso nas Urnas, contra Joaquim Levy e Kátia Abreu":

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A campanha presidencial confrontou dois projetos para o país no segundo turno. À direita, alinhou-se o conjunto de forças favorável à inserção subordinada do país na rede global das grandes corporações, à expansão dos latifúndios sobre a pequena propriedade, florestas e áreas indígenas e à resolução de nosso problema fiscal não com crescimento econômico e impostos sobre os ricos, mas com o mergulho na recessão para facilitar o corte de salários, gastos sociais e direitos adquiridos.

A proposta vitoriosa unificou partidos e movimentos sociais favoráveis à participação popular nas decisões políticas, à soberania nacional e ao desenvolvimento econômico com redistribuição de renda e inclusão social.

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A presidenta Dilma Rousseff ganhou mais uma chance nas urnas não porque cortejou as forças do rentismo e do atraso e sim porque movimentos sociais, sindicatos e milhares de militantes voluntários foram capazes de mostrar, corretamente, a ameaça de regressão com a vitória da oposição de direita.

A oposição não deu tréguas depois das eleições, buscando realizar um terceiro turno em que seu programa saísse vitorioso. Nosso papel histórico continua sendo o de derrotar esse programa, mas não queremos apenas eleger nossos representantes políticos por medo da alternativa.

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No terceiro turno que está em jogo, a presidenta eleita parece levar mais em conta as forças cujo representante derrotou do que dialogar com as forças que a elegeram.

Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o Ministério sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas.

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As propostas de governo foram anunciadas claramente na campanha presidencial e apontaram para a ampliação dos direitos dos trabalhadores e não para a regressão social. A sociedade civil não pode ser surpreendida depois das eleições e tem o direito de participar ativamente na definição dos rumos do governo que elegeu.


Confira a lista com as primeiras adesões:

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LUIZ GONZAGA BELLUZZO – FACAMP/UNICAMP

JOÃO PEDRO STÉDILE – MST

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LAURA TAVARES SOARES – UFRJ

LEONARDO BOFF - Teólogo

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JOAQUIM ERNESTO PALHARES – Jornalista

LAURINDO LEAL “LALO” FILHO – USP

PEDRO PAULO ZAHLUTH BASTOS – UNICAMP

ANDRE SINGER – USP

JOSÉ ARBEX JR – PUC/SP

IVANA JINKINGS – Diretora Editorial

IGOR FELIPPE – Jornalista

PAULO SALVADOR – Jornalista

ALTAMIRO BORGES – Militante Político

ROSA MARIA MARQUES (PUC-SP)

VALTER POMAR – Militante do PT

MST – Movimento Dos Trabalhadores Sem Terra

FORA DO EIXO

MÍDIA NINJA

REDE ECUMENICA DA JUVENTUDE (REJU)

CENTRO DE MÍDIA ALTERNATIVA BARÃO DE ITARARÉ

GILBERTO CERVINSKI – MAB – Movimento Dos Atingidos Por Barragens

WLADIMIR POMAR – Analista político e escritor

ANDREA LOPARIC – USP

BRENO ALTMAN – Jornalista

ALFREDO SAAD-FILHO (SOAS – UNIVERSIDADE DE LONDRES)

MARIA DE LOURDES MOLLO (UNB)

NIEMEYER ALMEIDA FILHO (UFU)

CARLOS PINKUSFELD (UFRJ)

MARCELO PRONI (UNICAMP)

PEDRO ESTEVAM SERRANO – PUC/SP

PEDRO ESTEVAM DA ROCHA POMAR – Jornalista

GENTIL CORAZZA (UFRGS)

RUBENS SAWAYA (PUC-SP)

PEDRO ROSSI (UNICAMP)

CONCEIÇÃO OLIVEIRA – Educadofra e blogueira

LUIZ CARLOS DE FREITAS – UNICAMP

LUCIO FLÁVIO RODRIGUES DE ALMEIDA – PUC-SP

CAIO NAVARRO DE TOLEDO – UNICAMP

MARIA A. MORAES SILVA – UFCAR E UNESP

JOYCE SOUZA – Jornalista

EDUARDO FERNANDES DE ARAUJO – UFPA

LUIZ CARLOS PINHEIRO MACHADO - UFRGS – UFSC – UFFS

ANA LAURA DOS REIS CORREA – UNB

MONICA GROSSI – UF de Juiz de Fora

DANIEL ARAUJO VALENÇA – UFERSA

MARCIO SOTELO FELIPPE – Advogado

DEBORA F. LERRER – CPDA/UFRRJ

HORACIO MARTINS DE CARVALHO – Militante Social

GERALDO PRADO – UFRJ

ANTONIO MACIEL BOTELHO MACHADO –

JUAREZ TAVARES – UERJ

CLARISSE MEIRELES – Jornalista

HELOISA FERNANDES – Socióloga/SP

ARLETE MOYSÉS RODRIGUES – UNICAMP

HELOISA MARQUES GIMENEZ – UNB

FLAVIO WOLF AGUIAR – USP

FERNANDO MATTOS (UFF)

BRUNO DE CONTI (UNICAMP)

JOSÉ EDUARDO ROSELINO (UFSCAR)

ARIOVALDO DOS SANTOS – FEA/USP

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