'Luta política deve se concentrar na redução da desigualdade'

Frei Betto afirma que "temos que concentrar a nossa luta política na redução da desigualdade social ou 'vamos todos para o brejo', com o aumento da fome, migrações e criminalidade, enquanto a diminuta elite festeja na ilha do privilégio e da ganância"; "O aumento da precarização do trabalho e o desmonte dos sindicatos somados aos paraísos fiscais, faz com que a diminuta elite apropriadora da riqueza supere toda a fantasia do personagem Tio Patinhas", ressalta

Frei Betto afirma que "temos que concentrar a nossa luta política na redução da desigualdade social ou 'vamos todos para o brejo', com o aumento da fome, migrações e criminalidade, enquanto a diminuta elite festeja na ilha do privilégio e da ganância"; "O aumento da precarização do trabalho e o desmonte dos sindicatos somados aos paraísos fiscais, faz com que a diminuta elite apropriadora da riqueza supere toda a fantasia do personagem Tio Patinhas", ressalta
Frei Betto afirma que "temos que concentrar a nossa luta política na redução da desigualdade social ou 'vamos todos para o brejo', com o aumento da fome, migrações e criminalidade, enquanto a diminuta elite festeja na ilha do privilégio e da ganância"; "O aumento da precarização do trabalho e o desmonte dos sindicatos somados aos paraísos fiscais, faz com que a diminuta elite apropriadora da riqueza supere toda a fantasia do personagem Tio Patinhas", ressalta (Foto: Roberta Namour)


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Por Redação Rede Brasil Atual 

São Paulo – "Temos que concentrar a nossa luta política na redução da desigualdade social ou 'vamos todos para o brejo', com o aumento da fome, migrações e criminalidade, enquanto a diminuta elite festeja na ilha do privilégio e da ganância", afirma Frei Betto ontem (3) em sua coluna na Rádio Brasil Atual, ao falar sobre a desigualdade social no mundo.

O assessor de movimentos sociais citou o livro O Capital no século XXI de Thomas Piketty. "Ele demonstra que a concentração de riqueza mundial em mãos de poucas famílias se deve ao aumento da especulação financeira agravado por um sistema injusto de transmissão de heranças."

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"O aumento da precarização do trabalho e o desmonte dos sindicatos somados aos paraísos fiscais, faz com que a diminuta elite apropriadora da riqueza supere toda a fantasia do personagem Tio Patinhas", ressalta.

Frei Betto também utiliza o estudo do francês François Bourguignon, que mostra o aumento nos padrões de vida de países como China e Índia comparados à França e Alemanha. "Segundo François, há 20 anos o padrão de vida em países como França e Alemanha era 20 vezes maior do que na China e na Índia. Hoje, a diferença é de apenas 10 vezes. Podem pensar que reduziu a desigualdade, mas não. O crescimento da China e da Índia segue os mesmo parâmetros da França e da Alemanha: o voraz e piramidal capitalismo. Isso resulta em três bilhões de pessoas sobrevivendo em nosso planeta com menos de US$ 2,50 por dia."

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Ele afirma que as privatizações de empresas públicas, que são aclamadas em países da América Latina, fazem surgir novos rentistas e amplia desigualdades. "Entre os anos 1980 e 1990, ocorreu um aumento da desigualdade social nos países que patrocinaram esses programas de ajustes, como a Argentina, México, Equador e Brasil.”

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