'Lula não tem o que esconder sobre sua relação com empresas'
Para o diretor do Instituto Lula Celso Marcondes, o pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente foi uma ação "completamente isolada", feita para criar um fato político, que foi explorado pela oposição; "Um pedido de habeas corpus preventivo jamais passou pela cabeça do Lula ou de alguém que conviva com ele", afirmou; Marcondes defendeu a atuação de Lula, de promover a internacionalização das empresas brasileiras; "Acho correto no mundo capitalista que os governos apoiem as empresas"
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247 - O diretor do Instituto Lula, Celso Marcondes, classificou como "completamente sem sentido" o pedido de Habeas Corpus (HC) preventivo em favor do ex-presidente Lula, feito por Maurício Ramos Thomaz, que se apresenta como consultor.
"É uma coisa completamente isolada, individual. Foi algo certamente surpreendente, me parece que para criar um fato político e completamente sem sentido", afirmou Marcondes. "Um pedido de habeas corpus preventivo jamais passou pela cabeça do Lula ou de alguém que conviva com ele. O Lula não tem nada a esconder no relacionamento dele com as empresas", acrescentou.
Embora critique a atuação do líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que foi o primeiro a divulgar nas redes sociais o pedido do HC, Marcondes não considera que a medida tenha sido premeditada pela oposição. "O Caiado representa os setores mais reacionários da sociedade e é tradicionalmente um adversário nosso que só faz se confrontar com o governo e com tudo que seja parte do processo de inclusão social. Então, em nada me surpreende a ação dele nas redes sociais. Mas acho que foi coincidência, não uma ação orquestrada da oposição", acredita.
Questionado se Lula tem receio de, após as prisões de executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, as investigações da Operação Lava Jato chegarem ao ex-presidente, Celso Marcondes foi enfático: "O trabalho que ele fez no governo e depois, para ajudar as empresas brasileiras a se internacionalizarem, é um trabalho natural que os presidentes do mundo inteiro fazem e ex-presidentes também. Acho correto no mundo capitalista que os governos apoiem as empresas. É estranho os governos que não apoiam essas empresas a buscar contratos e fazer obras no exterior. Elas estão levando tecnologia brasileira, criando empregos", afirmou.
Leia aqui a entrevista de Celso Marcondes.
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