Lula deve nomear um homem e uma mulher para o TSE
Com a maioria favorável ao governo de Lula no TSE, espera-se que Moraes paute o julgamento das ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro

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247 — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a fazer duas nomeações importantes para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com informações da coluna de Carolina Brígido, do UOL, as nomeações devem atender a demandas tanto do Partido dos Trabalhadores (PT) quanto do presidente da corte, Alexandre de Moraes. Com a maioria favorável ao governo de Lula no TSE, espera-se que Moraes paute o julgamento das ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou por unanimidade uma lista quádrupla com sugestões de possíveis candidatos. Agora, cabe a Lula escolher dois nomes dentre os indicados. As opções do presidente são André Ramos Tavares, atual ministro substituto do TSE e ligado a Moraes; Floriano de Azevedo Marques Neto, professor da USP e também ligado a Moraes; Edilene Lôbo, advogada do PT e ligada à presidente do partido, Gleisi Hoffmann; e Daniela Borges, que conta com o apoio da ministra Cármen Lúcia.
Para atender ao pedido do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, Lula deve indicar Floriano Marques Neto para uma das vagas disponíveis. A outra vaga deve ficar com Edilene Lôbo, por dois motivos específicos. Primeiramente, a escolha de uma mulher negra para o tribunal atenderia às demandas de setores do PT que defendem a representatividade e inclusão. Além disso, a decisão de não escolher Daniela Borges está relacionada ao fato de não ser uma prioridade para Lula prestigiar Cármen Lúcia neste momento. Em abril de 2018, a ministra deu um voto de desempate em plenário que resultou na negativa de um habeas corpus para o ex-presidente petista, que estava preso na época.
Os quatro advogados que integram a lista quádrupla foram recebidos em audiência nesta semana pela presidente do STF, Rosa Weber. As duas vagas foram abertas na semana passada, com o término dos mandatos de Carlos Horbach e Sérgio Banhos, ambos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a posse dos novos ministros, o atual governo terá maioria no TSE.
Essas nomeações são de extrema importância para o equilíbrio do TSE e podem ter repercussões significativas no cenário político brasileiro. A escolha de dois nomes alinhados com o PT e com Moraes indica uma possível mudança na condução dos processos eleitorais e no julgamento das ações que envolvem Bolsonaro. Resta acompanhar as próximas etapas desse processo e observar os desdobramentos dessas nomeações no Tribunal Superior Eleitoral.
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