Lobão garante que não haverá racionamento
"Após a reunião, ficou a tranquilidade reiterada de que o país possui o estoque de energia firme, seguro e em condições de atender a todas as nossas necessidades", disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, referindo-se à reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em que se discutiu a situação dos reservatórios das hidrelétricas do país. “Não há, não houve, e espero que não haja, no futuro, o desabastecimento”, disse
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247 - Após reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada na tarde desta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão garantiu que não há risco de um novo racionamento no Brasil. A reunião, convocada desde o ano passado, discutiu a situação dos reservatórios das hidrelétricas do país. Segundo o ministro, o país tem um “estoque firme” de energia para sustentar o consumo nos próximos meses.
“Após a reunião ficou a tranquilidade reiterada de que o país possui o estoque de energia firme, seguro e em condições de atender a todas as nossas necessidades”, disse Lobão. Segundo o ministro, o autal estoque de energia no Brasil é de cerca de 121 mil megawatts (MW). Em 2001, quando foi decretado racionamento de energia, o estoque era de cerca de 70 mil MW. “Não há, não houve, e espero que não haja, no futuro, o desabastecimento”, resumiu.
O ministro também descartou a possibilidade de falta de gás natural para a indústria, diante do uso do combustível para abastecer as termelétricas devido à estiagem. Lobão destacaou ainda que o país já registra chuvas “por toda parte do Brasil”, o que não ocorreu neste mesmo período de 2001. "Portanto, nossos reservatórios, que estão com alguma dificuldade hoje, a tendência é melhorar daqui pra frente", disse.
Conta de luz
Lobão garantiu também que o corte de 20% nas contas de luz está garantido e que começará a ser aplicado em fevereiro. Ele disse que, embora a produção de energia términa seja mais cara do que a hidrelétrica, não haverá redução do percentual de desconto. As usinas termelétricas foram atividadas para cobrir a produção menor das hidrelétricas, em função da falta de chuva.
Com Agência Brasil
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