Líderes da base aliada se comprometem com ajuste fiscal
Durante reunião com a presidente Dilma Rousseff, os presidentes e líderes de partidos da base aliada no Congresso concordaram em reafirmar o compromisso com o ajuste fiscal que o governo vem promovendo; de acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as lideranças se comprometeram a redigir um documento se manifestando favoravelmente às medidas econômicas editadas pelo Executivo e que tramitam no Congresso Nacional; segundo ele, para além da aprovação na Câmara e no Senado das medidas provisórias e dos projetos de lei enviados pelo governo sobre o tema, há a necessidade de o Congresso não aprovar proposições que não impliquem em gastos adicionais à União
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Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
Durante reunião com a presidenta Dilma Rousseff, os presidentes e líderes de partidos da base aliada no Congresso concordaram em reafirmar o compromisso com o ajuste fiscal que o governo vem promovendo. De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as lideranças se comprometeram a redigir um documento se manifestando favoravelmente às medidas econômicas editadas pelo Executivo e que tramitam no Congresso Nacional.
Da reunião participaram também ministros da equipe econômica do governo, como Joaquim Levy, da Fazenda, e Nelson Barbosa, do Planejamento. O ministro disse que houve apoio de todos os líderes e presidentes de partidos para a necessidade do que chamou de "pacto fiscal". Segundo ele, para além da aprovação na Câmara e no Senado das medidas provisórias e dos projetos de lei enviados pelo governo sobre o tema, há a necessidade de o Congresso não aprovar proposições que não impliquem em gastos adicionais à União.
“Isso será feito por meio de uma carta pública que as lideranças e os presidentes de partidos deverão discutir ainda amanhã pela manhã para concluírem essa parte da reunião e assumirem a responsabilidade que, enquanto durar o ajuste fiscal, a base aliada no Congresso Nacional evitará matérias que tenham impacto fiscal relevante”, disse.
Mercadante informou que este foi um dos dois temas do encontro promovido nesta terça-feira (7) no Palácio do Planalto. O outro foi a mudança na articulação política do governo, que passará a ser atribuição da Vice-Presidência da República. Com a transferências das funções antes ocupadas por Pepe Vargas na Secretaria de Relações Institucionais, a presidenta passa a ter 38 ministros à sua disposição, um a menos.
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