Líder do PT fala em ‘abutres de olhos nas riquezas do País’

Em crítica ao projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP), que retira a obrigatoriedade da participação da Petrobras em todos os poços de exploração do pré-sal, o deputado Sibá Machado (PT-AC) questionou, durante ato em defesa da estatal e da democracia, na Câmara: "O que o Brasil ganharia com a entrega do pré-sal para as multinacionais?"; o líder petista comparou os que chamou de "entreguistas" a abutres que estão de olhos nas riquezas do País; para ele, há um movimento de direita para prejudicar os interesses nacionais

Em crítica ao projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP), que retira a obrigatoriedade da participação da Petrobras em todos os poços de exploração do pré-sal, o deputado Sibá Machado (PT-AC) questionou, durante ato em defesa da estatal e da democracia, na Câmara: "O que o Brasil ganharia com a entrega do pré-sal para as multinacionais?"; o líder petista comparou os que chamou de "entreguistas" a abutres que estão de olhos nas riquezas do País; para ele, há um movimento de direita para prejudicar os interesses nacionais
Em crítica ao projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP), que retira a obrigatoriedade da participação da Petrobras em todos os poços de exploração do pré-sal, o deputado Sibá Machado (PT-AC) questionou, durante ato em defesa da estatal e da democracia, na Câmara: "O que o Brasil ganharia com a entrega do pré-sal para as multinacionais?"; o líder petista comparou os que chamou de "entreguistas" a abutres que estão de olhos nas riquezas do País; para ele, há um movimento de direita para prejudicar os interesses nacionais (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), criticou nesta terça-feira 14 o senador José Serra (PSDB-SP) pela defesa de mudanças nas regras de exploração do pré-sal. O tucano é autor de projeto de lei que reduz o papel da Petrobras nos consórcios para exploração na área e favorece as multinacionais do petróleo.

"Todos os poços da área do pré-sal têm reservas comprovadas, cheias até a tampa, não se pode entender como um senador da República apresenta um projeto para favorecer empresas estrangeiras", disse Sibá Machado, durante ato em defesa da Petrobras e da democracia, realizado na Câmara pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras.

O ato tem apoio da CUT e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entre outras entidades representantes dos movimentos sindical e sociais. O objetivo é a defesa do destino de recursos do pré-sal para a educação, especialmente para o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

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Segundo Sibá, o desafio, no momento, além de defender a democracia de articulações golpistas articuladas sobretudo pelo PSDB, é lutar para que as riquezas nacionais, como o petróleo do pré-sal, fiquem nas mãos dos brasileiros. "O que o Brasil ganharia com a entrega do pré-sal para as multinacionais?", perguntou o líder, direcionando sua indagação para Serra.

Ele lembrou que já em 1953, durante o processo de criação da Petrobras, os entreguistas brasileiros, sempre afinados com os interesses estrangeiros, posicionaram-se contra a estatal. De forma subserviente, afirmavam naquela época que o Brasil não tinha petróleo, e, se tivesse, teria de ser explorado pelos estrangeiros. O líder lembrou que esse complexo de inferioridade ainda orienta os que defendem as mudanças nas regras do pré-sal.

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"A Petrobras, mais de 60 anos depois, é uma das maiores empresas de petróleo do mundo, tem tecnologia exclusiva de exploração de águas ultraprofundas, e assim mesmo tem gente querendo entregar o pré-sal para os estrangeiros", destacou Sibá, referindo-se aos tucanos, afinados com os interesses das petroleiras estrangeiras.

O líder do PT comparou os entreguistas a abutres que estão de olhos nas riquezas do país. Para ele, há um movimento de direita para prejudicar os interesses nacionais, ainda mais considerando que recursos do pré-sal serão direcionados para a área de educação, setor estratégico para garantir a verdadeira independência do povo brasileiro. "Há setores da sociedade, os que querem mudar o regime de partilha do pré-sal, que preferem ver o Brasil de joelhos perante o capital estrangeiro".

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