Líder da Lava Jato: sabemos que Lula fez palestras
Procurador Carlos Fernando Lima ressalta que não há investigação envolvendo a pessoa do ex-presidente Lula: "Entre as empresas prestadoras de serviço investigadas está a de Lula. Agora, o método de lavagem de dinheiro é a prestação de serviços. No caso da Lils, sabemos que o ex-presidente faz palestras efetivamente”; sobre o Instituto Lula, defendeu cautela: "Vamos precisar analisar com cuidado esses valores e as motivações dadas para os pagamentos dessas doações"; ainda segundo ele, operação não denunciou à Justiça ainda nem 25% dos investigados; quanto ao bilhete de Marcelo Odebrecht a seus advogados, em que pede para ‘destruir email sondas’, ironiza: “Vamos investigar se houve atentado à lei penal ou ao português. Mas que houve algo estranho, houve”
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247 – Líder da Lava Jato, o procurador Carlos Fernando Lima contesta a tentativa de envolvimento do ex-presidente Lula na operação. “Não há investigação envolvendo a pessoa do ex-presidente. O que temos é a investigação de diversos prestadores de serviços para as empreiteiras. Entre as empresas prestadoras de serviço investigadas está a de Lula. Agora, o método de lavagem de dinheiro é a prestação de serviços. No caso da Lils, sabemos que o ex-presidente faz palestras efetivamente”, afirma.
Sobre o Instituto Lula, defendeu cautela: "Vamos precisar analisar com cuidado esses valores e as motivações dadas para os pagamentos dessas doações".
Em entrevista ao Globo, ele diz ainda que a operação não denunciou à Justiça ainda nem 25% dos investigados. “Ainda temos a parte das sondas, da área internacional do (Nestor) Cerveró e ( Jorge Luiz) Zelada. Temos que fechar uma investigação na área de comunicações, que teve informações prestadas pela (ex-gerente) Venina Velosa. E temos a parte de investigação que resultou na prisão do (ex-deputado) André Vargas e do (publicitário) Ricardo Hoffmann, envolvendo a comunicação da Caixa e do Ministério da Saúde. E ainda a questão do cartel em Angra 3 e algo semelhante em Belo Monte”.
Quanto ao bilhete de Marcelo Odebrecht a seus advogados, em que pede para ‘destruir email sondas’, ironiza: “Vamos investigar se houve atentado à lei penal ou ao português. Mas que houve algo estranho, houve” (leia mais).
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