Liberação de armas, desastre diplomático, pornografia e troca de ministros: relembre os 100 primeiros dias de Bolsonaro

Em apenas três meses Bolsonaro teve uma crise ministerial em seu governo, exaltou a ditadura militar, promoveu uma guerra ideológica e colocou na pauta a reforma da Previdência

(Foto: Instagram/Projetemos)


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247 - O governo Lula (PT) completa nesta segunda-feira (10) 100 dias. Com a data, naturalmente, surgem comparações com o governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).

Os 100 primeiros dias de Lula foram marcados por viagens ao exterior, notadamente Estados Unidos e Argentina - a viagem à China também já era para ter acontecido, mas precisou ser adiada por conta de um quadro de pneumonia apresentado pelo presidente. 

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Além disso, Lula teve que lidar já na primeira semana com uma tentativa de golpe de estado perpetrada por bolsonaristas, que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

O início da atual administração federal também teve como marca a retomada de programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e o Mais Médicos.

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Relembre alguns fatos dos 100 primeiros dias do governo Bolsonaro:

02/01

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  • Damares: "menino veste azul e menina veste rosa";
  • Ricardo Vélez Rodríguez assume o ministério da Educação e diz que governo combaterá "marxismo cultural";

03/01

  • Bolsonaro e Michelle se mudam para o Alvorada; cadeiras vermelhas são trocadas por azuis;
  • Medida provisória prevê "supervisão" e "monitoramento" de ONGs;
  • "Nossa bandeira jamais será vermelha", diz o novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo;

15/01

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  • Bolsonaro assina decreto que facilita posse de armas;

23/01

  • Bolsonaro reconhece Juan Guaidó como presidente da Venezuela;

30/01

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  • Petrobrás assina venda de refinaria de Pasadena para a Chevron;

18/02

  • Bolsonaro demite Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência;

20/02

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  • Proposta de reforma da Previdência;
  • Reforma da Previdência propõe acabar com aposentadoria exclusivamente por tempo de contribuição. A proposta prevê mudança na idade mínima e abrange setores público e privado;

22/02

  • Mourão afirma que só vê possibilidade de confronto com Venezuela se Brasil for atacado: "Mas Maduro não é louco a esse ponto";

25/02

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  • MEC envia carta às escolas pedindo que crianças sejam filmadas durante execução do Hino Nacional;

28/02

  • Bolsonaro se reúne com Juan Guaidó no Palácio do Planalto e diz que não poupará "esforços" para restabelecer democracia na Venezuela;

06/03

  • “Golden shower”: Bolsonaro posta vídeo com pornografia, em imagens do carnaval de rua, e conteúdo tem acesso restringido. Após postar o vídeo, Bolsonaro pergunta o que é "golden shower";

07/03

  • Em evento militar no Rio, Bolsonaro afirma que democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem;

18/03

  • Brasil assina acordo que permite aos Estados Unidos lançar satélites da base de Alcântara, no Maranhão;
  • Presidente cita capacidade bélica dos Estados Unidos ao dizer que é preciso resolver "questão da Venezuela";

20/03 

  • Governo Bolsonaro se manifesta a favor de prisão após condenação em segunda instância.;

25/03

  • Bolsonaro determinou que Defesa faça as "comemorações devidas" do golpe de 1964, diz porta-voz;

29/03

  • Comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, participa de evento com desfile militar e alusão ao golpe de 1964; Justiça Federal proíbe comemorações, mas outra decisão, do dia seguinte, autorizaria celebrações;
  • Historiadores criticam o ministro Ernesto Araújo por dizer que fascismo e nazismo eram de esquerda;

31/03

  • Vídeo que nega o golpe de 1964 é distribuído em canal de comunicação do Planalto; cidades brasileiras têm protestos contra a ditadura militar;

01/04

  • Em Israel, Bolsonaro publica foto com arma e critica leis de desarmamento;

02/04

  • Bolsonaro diz não ter "dúvida" de que nazismo era de esquerda. O vice, Hamilton Mourão, rebateu: "De esquerda, é o comunismo, não resta a mínima dúvida";

04/04

  • Brasil diz à ONU que não houve golpe em 1964 e que governos militares afastaram ameaça comunista e terrorista;

08/04

  • Bolsonaro demite Vélez e anuncia Abraham Weintraub como ministro da Educação.

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