Lava-Jato: Youssef começa a delatar poderosos

Foi assinado nesta quinta-feira 2 o acordo de delação premiada entre o Ministério Público Federal e o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal; de um lado, o operador do esquema de corrupção que envolvia políticos e grandes empresários deve revelar detalhes da operação; em troca, terá a pena abrandada pela Justiça; com as condições do acordo definidas, Youssef já pode começar a depor perante procuradores e a PF; nomes de poderosos surgirão

Foi assinado nesta quinta-feira 2 o acordo de delação premiada entre o Ministério Público Federal e o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal; de um lado, o operador do esquema de corrupção que envolvia políticos e grandes empresários deve revelar detalhes da operação; em troca, terá a pena abrandada pela Justiça; com as condições do acordo definidas, Youssef já pode começar a depor perante procuradores e a PF; nomes de poderosos surgirão
Foi assinado nesta quinta-feira 2 o acordo de delação premiada entre o Ministério Público Federal e o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal; de um lado, o operador do esquema de corrupção que envolvia políticos e grandes empresários deve revelar detalhes da operação; em troca, terá a pena abrandada pela Justiça; com as condições do acordo definidas, Youssef já pode começar a depor perante procuradores e a PF; nomes de poderosos surgirão (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O doleiro Alberto Youssef, alvo principal da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, está pronto para revelar detalhes sobre o esquema de corrupção que operava e que envolvia políticos, grandes empresários e contratos da Petrobras.

O acordo de delação premiada foi assinado nesta quinta-feira 2 entre ele, que já é condenado a quatro anos de prisão por corrupção ativa no caso Banestado, de 1998, e o Ministério Público Federal.

No âmbito da Lava Jato, ele é réu em cinco ações, que o denunciam por organização criminosa, corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

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Youssef já pode começar a depor a procuradores da República e à Polícia Federal. Em troca, receberá da Justiça o abrandamento da pena a que for condenado, assim como foi feito com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que já deixou a prisão.

Para ter validade, o acordo precisa ser homologado antes pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nomes de poderosos surgirão nos próximos dias.

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