Lava Jato: operadores de partidos teriam ganho R$ 200 mi
O depoimento feto à Policia Federal presos na Operação lava jato por meio do sistema de delação premiada revelam que os operadores financeiros dos principais partidos da base governista teriam recebido até R$ 200 milhões por meio de um esquema de corrupção e propinas na Petrobras; os pagamentos teriam sido feitos ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e a Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, que é apontado como lobista do PMDB
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247 - O depoimento feto à Policia Federal presos na Operação lava jato por meio do sistema de delação premiada revelam que os operadores financeiros dos principais partidos da base governista teriam recebido até R$ 200 milhões por meio de um esquema de corrupção e propinas na Petrobras. Os pagamentos teriam sido feitos ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e a Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, que é apontado como lobista do PMDB.
De acordo com os executivos da Toyo Setal, Júlio Camargo e Augusto Ribeiro, presos pela Polícai Federal e que depuseram mediante acordo de delação premiada para obter redução da pena, o pagamento de propina era uma pré-condição para conseguir contratos junto a Petrobras.
A operação Lava jato teve a sua sétima fase deflagrada na última sexta-feira (15), quando os principais executivos das maiores empreiteiras do país, além do ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras Renato Duque, foram presos por agentes federais. Fernando Baiano, porém, encontra-se foragido e teve o seu nome incluído no cadastro de procurados pela Interpol.
Segundo os depoimentos, os fornecedores pagavam até 3% dos valores contratuais para poderem prestas serviços à Petrobras. Parte destes recursos seria repassada aos partidos da base aliada. Fernando Baiano teria recebido mais de R$ 100 milhões enquanto o ex-diretor Renato Duque teria recebido outros R$ 95 milhões.
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