Lava Jato não tem prazo para terminar, diz procurador

O prazo para a conclusão dos trabalhos da força-tarefa que atua nas investigações da Operação Lava Jato termina em setembro, mas, de acordo com o procurador da República Antônio Carlos Welter, um dos nove integrantes da equipe, não é possível determinar quando será o fim da operação; “Para onde nós olhamos identificamos problemas, que estamos tentando esclarecer e apurar. Fica difícil falar em um final da operação porque nós realmente não vemos o final dela. É uma situação grave que tem que ser combatida e esclarecida, e a gente espera que se consiga resolver”, disse

O prazo para a conclusão dos trabalhos da força-tarefa que atua nas investigações da Operação Lava Jato termina em setembro, mas, de acordo com o procurador da República Antônio Carlos Welter, um dos nove integrantes da equipe, não é possível determinar quando será o fim da operação; “Para onde nós olhamos identificamos problemas, que estamos tentando esclarecer e apurar. Fica difícil falar em um final da operação porque nós realmente não vemos o final dela. É uma situação grave que tem que ser combatida e esclarecida, e a gente espera que se consiga resolver”, disse
O prazo para a conclusão dos trabalhos da força-tarefa que atua nas investigações da Operação Lava Jato termina em setembro, mas, de acordo com o procurador da República Antônio Carlos Welter, um dos nove integrantes da equipe, não é possível determinar quando será o fim da operação; “Para onde nós olhamos identificamos problemas, que estamos tentando esclarecer e apurar. Fica difícil falar em um final da operação porque nós realmente não vemos o final dela. É uma situação grave que tem que ser combatida e esclarecida, e a gente espera que se consiga resolver”, disse (Foto: Valter Lima)


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Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

O prazo para a conclusão dos trabalhos da força-tarefa que atua nas investigações da Operação Lava Jato termina em setembro, mas, de acordo com o procurador da República Antônio Carlos Welter, um dos nove integrantes da equipe, não é possível determinar quando será o fim da operação. “A nossa atuação vai até setembro. A formação da força-tarefa foi prorrogada por seis meses até setembro. Em setembro pode ser que o procurador-geral prorrogue por mais seis meses. Nós somos nove hoje e pode ser prorrogada novamente”, disse.

“Para onde nós olhamos identificamos problemas, que estamos tentando esclarecer e apurar. Fica difícil falar em um final da operação porque nós realmente não vemos o final dela. É uma situação grave que tem que ser combatida e esclarecida, e a gente espera que se consiga resolver”, completou.

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Segundo o procurador, as apurações começaram com contratos que envolviam a obra da Refinaria Abreu e Lima (Rneste), em Pernambuco. “Foi onde começou a investigação que diz respeito à Petrobras. Se identificou que praticamente todos os contratos que envolveram a construção da Rnest têm esses problemas”. Welter disse ainda que depois foram identificados problemas parecidos em contratos da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná; no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); e, agora, a força-tarefa se dedica a analisar os contratos de obras off shore.

Welter considerou uma estratégia da defesa dos envolvidos nas acusações da Lava Jato a tentativa de desacreditar as declarações do doleiro Alberto Youssef . Na avaliação do procurador, a equipe não usa apenas as informações do doleiro como provas. Ele explicou que a palavra do doleiro é sempre acompanhada e corroborada de outras provas. “A palavra do colaborador sozinha não vale. Ela vale com outros elementos de provas, com outros documentos e outras evidências que são apreendidas”.

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O procurador explicou que o segundo acordo de delação feito com Youssef é mais rígido do que o primeiro que não foi cumprido por ele. “Esse segundo acordo é muito pior que o primeiro para ele. Ele vai pagar uma multa maior, vai ficar preso atrás das grades por até cinco anos, vai ter uma sentença criminal de pelo menos 20 anos para cumprir se ele descumprir dessa vez. Então, as consequências para ele em um eventual descumprimento são muito pior do que foram da outra vez. Sinceramente acho que é uma estratégia da defesa”, completou.

O procurador participou hoje (7), da abertura do encontro do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (Gncoc), na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, no centro do Rio. Welter fez palestra sobre atuação da força-tarefa na Operação Lava Jato.

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O Gncoc foi criado em 2002 e é formado pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele também integra o Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) e reúne integrantes dos Ministérios Públicos Estaduais e da União.

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