Lava Jato: Dilma abre canal de diálogo com FHC
Emissário do governo federal sondará o ex-presidente sobre a conduta que será adotada pelo PSDB em relação à crise política que se aproxima com a Lava Jato, afirma a colunista Tereza Cruvinel, eu seu blog no 247; "Prevalecerá o discurso radical dos mais ligados a Aécio Neves, que têm pregado o impeachment e uma oposição armada até os dentes, ou a postura pragmática dos governadores, como Geraldo Alckmin?"; emissário lembrará o tucano que o esquema na Petrobras, como se sabe, não começou no governo Lula nem Dilma; a sondagem, diz a jornalista, "busca saber a altura do fogo que virá em breve, quando em sua oitava fase a Lava Jato revelar o nome de dezenas de políticos que receberam recursos"
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247 – O governo da presidente Dilma Rousseff acaba de abrir um canal de diálogo com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para discutir a postura que será adotada pelos tucanos em relação à Lava Jato, noticia em seu blog a colunista Tereza Cruvinel. Se prevalecerá um discurso radical, como o dos ligados a Aécio Neves, ou se a postura mais pragmática dos governadores, como Geraldo Alckmin (São Paulo) e Marconi Perillo (Goiás).
O emissário dirá ao tucano, segundo a jornalista, que o governo não está criando restrições às investigações, pelo contrário, tem tomado providências a respeito. Lembrará ainda o ex-presidente que o esquema de pagamento de propina pro empreiteiras a funcionários da Petrobras e a políticos, investigado pela Polícia Federal, não atingiu apenas o governo Lula e Dilma. "Espera-se que a oposição adote uma postura condizente com suas responsabilidades, colocando os interesses do país acima do ressentimento eleitoral", diz ela, sobre a expectativa dos governistas.
"A sondagem junto ao ex-presidente busca saber a altura do fogo que virá em breve, quando em sua oitava fase a Lava Jato revelar o nome de dezenas de políticos que receberam recursos do esquema Petrobrás. A crise será brava, mandatos vão rolar e será sensato estabelecer um circulo de giz em torno dela, dentro do qual será feita a limpeza, preservando-se as instituições e a normalidade do funcionamento dos poderes. E isso depende de um mínimo de convergência de entre governo e oposição", afirma Tereza.
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