Lava Jato atinge Vaccari, tesoureiro do PT
Polícia Federal cumpre 62 mandados em nova fase da operação comandada pelo juiz Sérgio Moro; o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi levado à sede da PF em São Paulo para depor; policiais também fizeram busca e apreensão na casa do petista; suspeita é que alvos sejam as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez; PF diz que "também contribuíram para esta nova etapa da operação as informações oriundas da colaboração de um dos investigados"; nome desta fase, 'My Way', uma canção de Frank Sinatra, é ligada ao ex-gerente da estatal Pedro Barusco; é desta forma que ele se refere ao ex-diretor Renato Duque
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247 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira 5 a nona fase da Operação Lava Jato, em quatro estados brasileiros - São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina.
Um dos mandatos de condução é contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Ele foi levado à sede da PF em SP para prestar depoimentos, de onde saiu de táxi por volta de 12h30 sem dar declarações à imprensa. Vaccari foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef, em depoimento, como sendo o operador do PT no esquema de corrupção.
A ação decorre da análise de documentos apreendidos anteriormente pela PF, além da denúncia apresentada por uma ex-funcionária de uma das empresas investigadas.
A PF diz que "também contribuíram para esta nova etapa da operação as informações oriundas da colaboração de um dos investigados". O nome desta fase, 'My Way', uma canção de Frank Sinatra, é ligada ao ex-gerente da estatal Pedro Barusco. É desta forma que ele se refere ao ex-diretor de Serviços da petroleira Renato Duque.
Ao todo, devem ser cumpridos 62 mandados: um de prisão preventiva no Rio de Janeiro, três temporárias em Itajái (SC) e Balneário Camboriú (SC), 18 de conduções coercitivas, quando a pessoa é levada para a delegacia para prestar depoimento, e 40 de busca e apreensão.
A suspeita é que alvos sejam agora as construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, que ficaram de fora da etapa que prendeu, em novembro do ano passado, executivos das maiores empreiteiras do Brasil. Eles são ligados às empresas Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, OAS, Camargo Corrêa e UTC.
De acordo com a PF, os envolvidos podem responder por crimes de fraude a licitação, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A última fase foi realizada no dia 14 de janeiro com a prisão do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
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