Lava Jato apura elo de Palocci com empresa investigada

Petroquímica Unipar contratou a Projeto, empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda, para a elaboração de cenários macroeconômicos e análise da conjuntura político-econômica ao custo de R$ 1,7 milhão; dirigentes da empresa confirmaram à PF ter pago R$ 812 mil ao doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Lava Jato, para intermediação de negócios e admitiram que nenhum serviço foi prestado, mas negaram que fosse propina; assessoria de Palocci disse que documentação sobre serviço está “à inteira disposição dos órgãos de fiscalização e de controle”

Petroquímica Unipar contratou a Projeto, empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda, para a elaboração de cenários macroeconômicos e análise da conjuntura político-econômica ao custo de R$ 1,7 milhão; dirigentes da empresa confirmaram à PF ter pago R$ 812 mil ao doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Lava Jato, para intermediação de negócios e admitiram que nenhum serviço foi prestado, mas negaram que fosse propina; assessoria de Palocci disse que documentação sobre serviço está “à inteira disposição dos órgãos de fiscalização e de controle”
Petroquímica Unipar contratou a Projeto, empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda, para a elaboração de cenários macroeconômicos e análise da conjuntura político-econômica ao custo de R$ 1,7 milhão; dirigentes da empresa confirmaram à PF ter pago R$ 812 mil ao doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Lava Jato, para intermediação de negócios e admitiram que nenhum serviço foi prestado, mas negaram que fosse propina; assessoria de Palocci disse que documentação sobre serviço está “à inteira disposição dos órgãos de fiscalização e de controle” (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - A petroquímica Unipar Carbocloro contratou a Projeto, empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, para a elaboração de cenários macroeconômicos e análise da conjuntura político-econômica. Investigados na Operação Lava Jato, dirigentes da Unipar confirmaram à PF ter pago os R$ 812 mil ao doleiro Alberto Youssef para intermediação de negócios e prestação de serviços de consultoria, e admitiram que nenhum serviço foi prestado, mas negaram que fosse propina

A Unipar entrou na mira da Lava Jato após a quebra do sigilo bancário de firmas usadas pelo doleiro para lavar dinheiro. Depois ela admitiu à PF ter pago R$ 812 mil à MO Consultora e outros R$ 175 mil à RCI Software.

Segundo a Folha, a Unipar pagou R$ 1,7 milhão à Projeto por meio de duas empresas, segundo relatório de 2011 do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, pagamentos estes feitos em parcelas de R$ 30 mil a R$ 50 mil.

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O jornal sustenta que vários pagamentos foram feitos a partir de outubro de 2009, quando Palocci era deputado federal e a Unipar buscava se desfazer de uma sociedade com a Petrobras na empresa Quattor, operação concretizada.

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em depoimento que "a Petrobras comprou o ativo da parte da Unipar [na Quattor] e então colocou esse ativo na Braskem, aumentando sua participação".

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Na sua delação, Youssef disse que a partir de 2005 a Unipar procurou o ex-deputado José Janene (PP-PR), falecido em 2010, para obter ajuda para "a viabilização do empreendimento" de uma fusão com a Petrobras, que redundou na criação da Quattor, em parceria com a estatal.

A assessoria de Palocci disseque a Consultoria Projeto não divulga detalhes sobre os contratos que celebra com seus clientes, os quais se revestem de sigilo, inclusive por serem continentes de segredos comerciais das contratantes. "Referidas informações, todavia, estão –e sempre estiveram– à inteira disposição dos órgãos de fiscalização e de controle", concluiu.

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A assessoria da Unipar confirmou que contratou a consultoria Projeto. para elaborar cenários macroeconômicos e análise da conjuntura político-econômica.

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