Lava Jato apura Belo Monte para atingir Dilma e Lula
A Operação Lava Jato já começou a investigar a participação das nove empreiteiras que tiveram executivos e dirigentes presos em sua sétima fase, começando pela construção da Usina de Belo Monte, uma das maiores obras de infraestrutura do país; o leilão aconteceu no governo Lula, em 2010, quando a presidente Dilma era chefe do gabinete civil; informação é da jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247; segundo ela, "o que procura o juiz Sergio Moro e os condutores da investigação é, mais uma vez, algo que atinja Dilma e o ex-presidente Lula"
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Tereza Cruvinel - A Operação Lava Jato já começou a investigar a participação das nove empreiteiras que tiveram executivos e dirigentes presos em sua sétima fase, começando pela construção da Usina de Belo Monte, uma das maiores obras de infraestrutura do país. O leilão aconteceu no governo Lula, em 2010, quando a presidente Dilma era chefe do gabinete civil.
Em agosto de 2010, o governo fechou um acordo garantindo que as 11 maiores empreiteiras do país participassem da execução da obra no Xingu. As empreiteiras Camargo Corrêa e Odebrecht desistiram de participar, contrariadas com a redução do preço da obra para 15 bilhões de reais e ficaram fora do consórcio vencedor montado pelo governo, através da Chesf e encabeçado pela Andrade Gutierrez. Depois do leilão, entretanto, as duas voltaram a se interessar pela obra, mesmo com o deságio de 6% proposto pelos vencedores. O acordo garantiu o ingresso delas no grande consórcio, que contou ainda com OAS, Queirós Galvão, Mendes Junior, Coterm, Galvão Engenharia, Cetenco, Cerveng e Melucelli.
O que procura o juiz Sergio Moro e os condutores da investigação é, mais uma vez, algo que atinja Dilma e o ex-presidente Lula.
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