Justiça reduz indenização concedida a Francenildo

A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região reduziu nesta quarta (25) de R$ 500 mil para R$ 400 mil a indenização que o caseiro Francenildo dos Santos Costa terá de receber da Caixa por ter o sigilo bancário quebrado; em 2006, o caso resultou na saída de Antônio Palocci do comando do Ministério da Fazenda; desembargadores julgaram um recurso da Caixa, no qual o banco alega que não houve quebra de sigilo e pede a redução do valor da indenização

A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região reduziu nesta quarta (25) de R$ 500 mil para R$ 400 mil a indenização que o caseiro Francenildo dos Santos Costa terá de receber da Caixa por ter o sigilo bancário quebrado; em 2006, o caso resultou na saída de Antônio Palocci do comando do Ministério da Fazenda; desembargadores julgaram um recurso da Caixa, no qual o banco alega que não houve quebra de sigilo e pede a redução do valor da indenização
A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região reduziu nesta quarta (25) de R$ 500 mil para R$ 400 mil a indenização que o caseiro Francenildo dos Santos Costa terá de receber da Caixa por ter o sigilo bancário quebrado; em 2006, o caso resultou na saída de Antônio Palocci do comando do Ministério da Fazenda; desembargadores julgaram um recurso da Caixa, no qual o banco alega que não houve quebra de sigilo e pede a redução do valor da indenização (Foto: Valter Lima)


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André Richter - Repórter da Agência Brasil

A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região reduziu hoje (25) de R$ 500 mil para R$ 400 mil a indenização que o caseiro Francenildo dos Santos Costa terá de receber da Caixa por ter o sigilo bancário quebrado. Em 2006, o caso resultou na saída de Antônio Palocci do comando do Ministério da Fazenda.

Os desembargadores julgaram um recurso da Caixa, no qual o banco alega que não houve quebra de sigilo e pede a redução do valor da indenização. Os magistrados entenderam que o valor definido pela primeira instância da Justiça Federal, após ação movida pelo caseiro, foi excessiva. As partes ainda podem recorrer da decisão.

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Em 2009, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou o inquérito envolvendo Palocci por entender que não havia indícios suficientes de que o então ministro da Fazenda ordenou a violação do sigilo bancário do caseiro.

Na ocasião, a Corte abriu ação penal contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso. No caso do jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de imprensa do Ministério da Fazenda, ocorreu um empate que levou ao arquivamento do processo.

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O sigilo bancário de Francenildo foi violado após depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos. O caseiro disse à CPI que Palocci se encontrava com lobistas em uma mansão localizada em uma área nobre de Brasília.

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