Justiça italiana suspende extradição de Pizzolato

Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, agendou uma audiência para o dia 3 de junho para analisar o recurso protocolado pela defesa de Henrique Pizzolato; advogados argumentaram ao TAR que a decisão do ministro da Justiça, Andrea Orlando, se baseou em documentos aos quais a defesa não teve acesso, e que contraria a lei recém-aprovada que permite que cidadãos italianos condenados no Brasil cumpram pena na Itália

Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, agendou uma audiência para o dia 3 de junho para analisar o recurso protocolado pela defesa de Henrique Pizzolato; advogados argumentaram ao TAR que a decisão do ministro da Justiça, Andrea Orlando, se baseou em documentos aos quais a defesa não teve acesso, e que contraria a lei recém-aprovada que permite que cidadãos italianos condenados no Brasil cumpram pena na Itália
Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, agendou uma audiência para o dia 3 de junho para analisar o recurso protocolado pela defesa de Henrique Pizzolato; advogados argumentaram ao TAR que a decisão do ministro da Justiça, Andrea Orlando, se baseou em documentos aos quais a defesa não teve acesso, e que contraria a lei recém-aprovada que permite que cidadãos italianos condenados no Brasil cumpram pena na Itália (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, suspendeu nesta quarta-feira, 6, a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão do PT.

A Corte italiana agendou uma audiência para o dia 3 de junho para analisar o recurso protocolado pela defesa do ex-dirigente do banco público. Os advogados argumentaram ao TAR que a decisão do ministro da Justiça, Andrea Orlando, se baseou em documentos aos quais a defesa não teve acesso, e que contraria a lei recém-aprovada que permite que cidadãos italianos condenados no Brasil cumpram pena na Itália.

Pizzolato, que tem cidadania italiana, foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão do PT pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Em 2013, ele fugiu para a Itália antes de ser expedido seu mandado de prisão.

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