Justiça de Brasília mantém prisão de Cachoeira

Por unanimidade, 2ª Turma Criminal do TJDFT nega o pedido de liberdade; desembargador Souza e Ávila argumentou que contraventor poderia cometer novos crimes; defesa vai recorrer ao STJ; Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro, durante Operação Monte Carlo; está no presídio da Papuda

Justiça de Brasília mantém prisão de Cachoeira
Justiça de Brasília mantém prisão de Cachoeira (Foto: Lula Marques/Folhapress)


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Brasília 247 – Ao contrário do desembargador federal Tourinho Neto, que concedeu o habeas corpus pela Operação Monte Carlo, a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios entendeu que o contraventor Carlinhos Cachoeira deve permanecer preso. A negação do pedido referente ao processo da Operação Saint-Michel foi decisão unânime.

O primeiro a apresentar seu voto foi o relator do habeas corpus, desembargador Souza e Ávila. Ávila justificou seu voto alegando risco de reiteração delituosa. Posição foi seguida pelos outros dois membros da corte, o relator Roberval Belinati e o presidente da 2ª Turma, Silvano Barbosa.

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Antes de começar o julgamento do habeas corpus, a 2ª Turma decidiu mater a competência da Justiça e do Ministério Público do Distrito Federal para processar e julgar Cachoeira na Operação Saint-Michel, o que havia sido questionado pela advogada de defesa Dora Cavalcanti.

Com o resultado, os advogados de Cachoeira afirmaram que vão recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça por considerarem injusta a decisão.

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A esposa do contraventor, Andressa Mendonça, esteve presente durante todo o julgamento. Assim que o placar ficou em 2 x 0 pela manutenção da prisão, ela deixou a sessão. Mais uma vez, a musa da CPI do Cachoeira atraiu a atenção da imprensa.

Com informações do twitter da jornalista do Correio Braziliense Ana Maria Campos.

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Veja como foi o julgamento na matéria publicada anteriormente:

Brasília 247 – Começou por volta das 16h o julgamento do pedido de habeas corpus do contraventor Carlinhos Cachoeira, preso no dia 29 de fevereiro durante a Operação Monte Carlo. Defesa alega incompetência da Justiça do Distrito Federal, já que a denuncia pela Operação Saint-Michel é um desdobramento da Monte Carlo.

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A sessão começou com uma homenagem do desembargador Roberval Belinati ao advogado Márcio Thomaz Bastos. A primeira a falar foi a advogada Dora Cavalcanti, da equipe do ex-ministo Bastos. Dora considera a atual prisão com um "estepe", já que o desembargador federal Tourinho Neto concedeu a liminar libertando Cachoeira da detenção pela Operação Monte Carlo.

O procurador Rogério Schietti, representante do Ministério Público do DF, defende a continuidade da prisão. Para o procurador, grupo de Cachoeira usa intimidação e atua com a conivência das autoridades. "Uma célula desse grupo agiu no DF", afirmou Schietti. Para ele, as ameaças à procuradora Léa Batista, da Operação Monte Carlo e ao juiz Paulo Moreira Lima reforçam a necessidade da prisão do contraventor.

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O julgamento seria feito em sessão secreta, mas pedido do desembargador Roberval Belinati mudou a decisão. Por unanimidade, o tribunal decidiu abrir permitir a entrada do público.

A mulher de Cachoeira e musa da CPI do Cachoeira está no local.

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Com informações do twitter da jornalista do Correio Braziliense Ana Maria Campos

Confira o noticiário publicado anteriormente:

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Brasília 247 – Está marcada para está quinta-feira a reunião da 2º Turma Criminal do TJDFT que irá julgar o Habeas Corpus de Carlos Augusto de Almeida, o Carlinhos Cachoeira. A sessão ocorrerá a portas fechadas longe do público e da imprensa pois foi decretado que o processo deve ocorrer em segredo de justiça.

Na semana passada, Cachoeira conseguiu o Habeas Corpus no Tribunal Regional da 1º Região, mas não pode ser solto por que a 5º Vara de Justiça do Distrito Federal indeferiu o pedido. Carlinhos Cachoeira está preso por duas operações, Monte Carlo, da Polícia Federal e Saint-Michel, do Ministério Público do DF.

Boa parte dos suspeitos de auxiliar Cachoeira nos esquema de contravenção já está aguardando o julgamento em liberdade. Idalberto Matias, conhecido como o espião Dadá, foi o primeiro a conseguir Habeas Corpus. O diretor da Delta Centro-Oeste, Cláudio Abreu, também conseguiu liberdade.

Dagmar Alves que foi preso durante a operação Saint-Michel, foi libertado na semana passada. Esta semana foi à vez de Gleyb da Cruz, um dos últimos denunciados pela operação Monte Carlo, ser solto. Lenine Araújo de Souza, suposto gerente do esquema de exploração de jogos, e José Olimpio de Queiroga Neto, que, segundo investigações, também gerenciava os jogos e pagava propina a agentes públicos também estão livres.

Com praticamente todos os tentáculos em liberdade, Cachoeira aguarda a decisão do Tribunal do Distrito Federal para sabre se poderá deixar a Papuda.

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