Justiça da Itália julga extradição de Pizzolato

Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato fugiu do Brasil em setembro do ano passado; o pedido de extradição foi feito pela PGR e entregue ao governo italiano pelo Ministério das Relações Exteriores, em fevereiro 

Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato fugiu do Brasil em setembro do ano passado; o pedido de extradição foi feito pela PGR e entregue ao governo italiano pelo Ministério das Relações Exteriores, em fevereiro 
Condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato fugiu do Brasil em setembro do ano passado; o pedido de extradição foi feito pela PGR e entregue ao governo italiano pelo Ministério das Relações Exteriores, em fevereiro  (Foto: Roberta Namour)


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André Richter - Repórter da Agência Brasil - A Justiça da Itália deve julgar hoje (28) o pedido feito pelo governo brasileiro para extraditar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão. O julgamento na Corte de Apelação de Bolonha está previsto para as 10h, horário local, três horas a menos em relação ao horário oficial de Brasília.

Pizzolato fugiu do Brasil em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), e foi preso em fevereiro, em Maranello, na Itália. Em junho, a Corte iniciou o julgamento, mas em seguida suspendeu a sessão para solicitar esclarecimentos do governo brasileiro sobre as condições dos presídios nacionais.

Em resposta aos questionamentos do governo italiano, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo informaram que têm condições de garantir a integridade de Pizzolato, que deverá ficar preso no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, caso seja extraditado. No local, estão presos outros condenados no processo.

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O pedido de extradição foi feito pela PGR e entregue ao governo italiano pelo Ministério das Relações Exteriores, em fevereiro. No entendimento da procuradoria, mesmo tendo cidadania italiana, Pizzolato pode ser extraditado para o Brasil. Caso a decisão a seja contrária, a PGR defende que a pena seja cumprida na Itália.

 

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