Justiça bloqueia bens de donos da boate Kiss
O objetivo da ação judicial, segundo a Defensoria Pública, é assegurar a reserva de patrimônio da empresa e de seus proprietários, para garantir pagamentos de eventuais indenizações aos familiares das vítimas; donos da Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann foram presos para impedir que a investigação da polícia sofra manipulação de provas
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247 - O juiz do fórum de Santa Maria (RS), Afif Simões Neto, deferiu na noite desta segunda-feira pedido de liminar da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul determinando o bloqueio dos bens dos quatro proprietários da Boate Kiss, onde um incêndio matou mais de 230 pessoas na madrugada de domingo.
A medida cautelar foi motivada pelo tamanho do dano causado pelo incêndio da casa noturna, pelo número de pessoas atingidas e pela conduta dos empresários, que não se apresentaram imediatamente à Polícia.
O objetivo da ação judicial, segundo a Defensoria Pública, é assegurar a reserva de patrimônio da empresa e de seus proprietários, para garantir pagamentos de eventuais indenizações aos familiares das vítimas. "O propósito da Defensoria Pública é assegurar o direito das pessoas a terem garantida futura indenização, de modo coletivo e igualitário a todos os familiares das vítimas da tragédia", disse o defensor público-geral do Estado, Nilton Arnecke Maria. A Defensoria Pública, entretanto, ressalta que a ação não discute a responsabilidade civil dos réus.
Nesta segunda foi decretada a prisão temporária de quatro pessoas diretamente envolvidas no incêndio da boate Kiss, para garantir que a investigação da polícia não tenha manipulação de provas.
Estão presos os donos da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira: Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista e apontado como o homem que detonou o sinalizador que provocou o fogo, e Luciano Bonilha, responsável pela montagem do palco e pela decoração.
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