Juiz solta três executivos mas prorroga prisão de um da Odebrecht

O juiz federal Sergio Moro mandou soltar nesta terça-feira (23) três investigados pela Operação Lava Jato que haviam sido presos na última sexta (19); prorrogou, porém, por outras 24 horas, a prisão de um ex-executivo da Odebrecht, Alexandrino Ramos de Alencar, que é apontado por delatores como o responsável por pagamentos de suborno no exterior, o que a empresa nega; os três libertados são a advogada Christina da Silva Jorge, e os executivos Antonio Pedro Campelo de Souza e Flávio Lúcio Magalhães

O juiz federal Sergio Moro mandou soltar nesta terça-feira (23) três investigados pela Operação Lava Jato que haviam sido presos na última sexta (19); prorrogou, porém, por outras 24 horas, a prisão de um ex-executivo da Odebrecht, Alexandrino Ramos de Alencar, que é apontado por delatores como o responsável por pagamentos de suborno no exterior, o que a empresa nega; os três libertados são a advogada Christina da Silva Jorge, e os executivos Antonio Pedro Campelo de Souza e Flávio Lúcio Magalhães
O juiz federal Sergio Moro mandou soltar nesta terça-feira (23) três investigados pela Operação Lava Jato que haviam sido presos na última sexta (19); prorrogou, porém, por outras 24 horas, a prisão de um ex-executivo da Odebrecht, Alexandrino Ramos de Alencar, que é apontado por delatores como o responsável por pagamentos de suborno no exterior, o que a empresa nega; os três libertados são a advogada Christina da Silva Jorge, e os executivos Antonio Pedro Campelo de Souza e Flávio Lúcio Magalhães (Foto: Valter Lima)


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247 - O juiz federal Sergio Moro mandou soltar nesta terça-feira (23) três investigados pela Operação Lava Jato que haviam sido presos na última sexta-feira (19). Prorrogou, porém, por outras 24 horas, a prisão de um ex-executivo da Odebrecht, Alexandrino Ramos de Alencar, que é apontado por delatores como o responsável por pagamentos de suborno no exterior, o que a empresa nega enfaticamente. Alexandrino pediu demissão na segunda (22) e foi desligado da empresa. O juiz deu esse prazo para que o Ministério Público Federal se manifeste sobre o pedido de prisão preventiva de Alexandrino, solicitada pela Polícia Federal, que visa ampliar o tempo que ele ficará detido.

Alexandrino teria participado de uma reunião em que se acertou o pagamento de propina em valores que variavam de US$ 3 milhões a US$ 5 milhões ao ano para que a Braskem, do grupo Odebrecht, conseguisse comprar um produto químico chamado nafta por um preço menor. A informação foi reafirmada pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em novo depoimento de seu acordo de delação premiada, prestado nesta terça.

Alexandrino e os outros três executivos tinham sido alvo de mandado de prisão temporária, que tem duração de cinco dias. O prazo vencia nesta terça-feira, mas a Polícia Federal havia pedido que Alexandrino e os outros três investigados tivessem suas prisões convertidas em preventiva, que não tem prazo definido para acabar. O juiz, no entanto, refutou o pedido do delegado Eduardo Mauat da Silva. Os outros três libertados são a advogada Christina da Silva Jorge, e os executivos Antonio Pedro Campelo de Souza e Flávio Lúcio Magalhães. Marcelo Odebrecht, presidente do grupo homônimo, e Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, continuam presos.

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Christina é acusada de ter assumido uma empresa offshore e sua representante no Brasil, a Hayley, que os procuradores acusam de ter sido usada para pagar propina para a Odebrecht. Flávio Magalhães é diretor da Andrade Gutierrez e foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de internalizar valores vindo da Venezuela de maneira fraudulenta. Antonio Pedro, ex-executivo da Andrade Gutierrez, foi preso sob acusação de ter assinado contratos de consultoria que não foram prestadas por Mario Goes, apontado como repassador de propina na Petrobras.

 

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