Jorge Viana condena “ação espetaculosa” das prisões

Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) fez um duro pronunciamento nesta terça-feira (19) contra a forma como as prisões dos condenados na Ação Penal 470 foram realizadas; “decisão da mais alta Corte de Justiça do País se cumpre. Mas, se essa decisão provoca questionamentos de seus próprios membros, e se na hora do cumprimento de uma decisão o Supremo comete uma ilegalidade, não há que se questionar?”, afirmou

Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) fez um duro pronunciamento nesta terça-feira (19) contra a forma como as prisões dos condenados na Ação Penal 470 foram realizadas; “decisão da mais alta Corte de Justiça do País se cumpre. Mas, se essa decisão provoca questionamentos de seus próprios membros, e se na hora do cumprimento de uma decisão o Supremo comete uma ilegalidade, não há que se questionar?”, afirmou
Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) fez um duro pronunciamento nesta terça-feira (19) contra a forma como as prisões dos condenados na Ação Penal 470 foram realizadas; “decisão da mais alta Corte de Justiça do País se cumpre. Mas, se essa decisão provoca questionamentos de seus próprios membros, e se na hora do cumprimento de uma decisão o Supremo comete uma ilegalidade, não há que se questionar?”, afirmou (Foto: Valter Lima)


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247 - O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), fez um duro pronunciamento nesta terça-feira (19) contra a forma como as prisões dos condenados na Ação Penal 470 foram realizadas. Transferência desnecessária para Brasília, ausência de carta de sentença, regime fechado para condenados à prisão em regime semiaberto e espetacularização de todo o processo das prisões do deputado José Genoíno (PT-SP), do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foram algumas das questões levantadas pelo senador petista.

Viana estranhou que "um processo tão longo tenha sido recheado de tão profundas contradições e que o último capítulo tenha sido um verdadeiro espetáculo para a mídia, capitaneado pelo relator do processo e também presidente do STF, Joaquim Barbosa".

“Decisão da mais alta Corte de Justiça do País se cumpre. Mas, se essa decisão provoca questionamentos de seus próprios membros, e se na hora do cumprimento de uma decisão o Supremo comete uma ilegalidade, não há que se questionar?”, perguntou o senador. “Se o presidente do Supremo comete uma ilegalidade, então é uma sinalização de que qualquer juiz do País pode fazer o mesmo?”, indagou. Ele destacou a postura republicana do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, que não interferiram no processo, enquanto dirigentes tucanos “tem se posicionado e até tripudiado em cima do momento difícil do PT”.

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Viana frisou que qualquer ação que vise combater a corrupção é positiva. “Mas precisamos lembrar que, há 16 anos, os mesmos personagens e o mesmo banco engendraram um esquema profissional para o financiamento das campanhas políticas”, disse, referindo-se ao publicitário Marcos Valério e ao Banco Rural e lembrando que esse “esquema” ficou conhecido como “mensalão mineiro”.

“As denúncias contra o PSDB começaram cinco anos antes e o julgamento do processo sequer tem data para ser julgado”, disse, destacando que “o Brasil poderia ter ficado melhor se tivéssemos colocado uma pedra sobre essa questão de financiamento de campanha”. Em seguida, lamentou o momento difícil para o partido e “tratar desses assuntos aqui em plenário é muito doloroso”. Voltou, então, a criticar a “ação espetaculosa” que envolveu a prisão e a transferência dos presos para Brasília.

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O senador Roberto Requião (PMDB-PR) concordou com Viana. “O que aconteceu nessa sexta-feira (15) representa uma ameaça a todos os brasileiros, porque o que se viu foi a execução midiática de uma sentença judicial. Então, me coloco à disposição do PT para subscrever qualquer ação, qualquer nota que questione ou conteste o que aconteceu”, enfatizou.

 

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