Jefferson confirma cura, mas pede domiciliar

Delator do 'mensalão' diz que ficou "sem entender" o laudo dos médicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que descartaram a necessidade de ele cumprir pena em casa; documento será usado como base para que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, decida se Roberto Jefferson deve ou não ir para a prisão; ex-deputado confirma que já foi curado do câncer, mas que sofre hoje de problemas decorridos do tumor que retirou no ano passado e que precisa, por exemplo, ir ao banheiro várias vezes por dia; "retiraram quatro quintos do meu estômago, todo o duodeno, a cabeça do pâncreas (a vesicular biliar já havia sido retirada em cirurgia anterior), 1,5 metro do meu intestino delgado, e parte do fígado", explica

Delator do 'mensalão' diz que ficou "sem entender" o laudo dos médicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que descartaram a necessidade de ele cumprir pena em casa; documento será usado como base para que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, decida se Roberto Jefferson deve ou não ir para a prisão; ex-deputado confirma que já foi curado do câncer, mas que sofre hoje de problemas decorridos do tumor que retirou no ano passado e que precisa, por exemplo, ir ao banheiro várias vezes por dia; "retiraram quatro quintos do meu estômago, todo o duodeno, a cabeça do pâncreas (a vesicular biliar já havia sido retirada em cirurgia anterior), 1,5 metro do meu intestino delgado, e parte do fígado", explica
Delator do 'mensalão' diz que ficou "sem entender" o laudo dos médicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que descartaram a necessidade de ele cumprir pena em casa; documento será usado como base para que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, decida se Roberto Jefferson deve ou não ir para a prisão; ex-deputado confirma que já foi curado do câncer, mas que sofre hoje de problemas decorridos do tumor que retirou no ano passado e que precisa, por exemplo, ir ao banheiro várias vezes por dia; "retiraram quatro quintos do meu estômago, todo o duodeno, a cabeça do pâncreas (a vesicular biliar já havia sido retirada em cirurgia anterior), 1,5 metro do meu intestino delgado, e parte do fígado", explica (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do chamado 'mensalão', diz ter ficado "sem entender" o laudo realizado por três médicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cujo teor foi divulgado neste domingo 8. Em nota divulgada em seu blog, ele confirma já ter sido curado de um câncer, mas alega sofrer de problemas decorrentes da cirurgia que retirou um tumor no pâncreas, no ano passado.

De acordo com o documento do Inca, não é "imprescindível" que Jefferson, que foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão na Ação Penal 470, cumpra sua pena em casa. O laudo diz que não foi localizada "qualquer evidência" do câncer no pâncreas, de que o ex-deputado se tratou. O ex-parlamentar fez os exames no Inca na última quarta-feira, no Rio de Janeiro.

Com a conclusão dos médicos, cabe agora ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decidir se Jefferson deve ou não ir para a cadeia. No caso do ex-deputado José Genoino, Barbosa não tomou o cuidado de pedir para que ele fosse examinado antes. Mesmo com o réu sofrendo de um problema cardíaco grave, o enviou para que começasse a cumprir pena na penitenciária da Papuda, em Brasília.

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Mas o ex-presidente do PTB afirma, em outra nota, que apesar de estar curado do câncer, sofre de uma série de outros problemas, como a necessidade de ir ao banheiro várias vezes ao dia, por exemplo. Ele diz ainda que hoje não precisa apenas de medicamentos, mas também de uma equipe que o assiste e de uma estrutura. "Afinal, retiraram quatro quintos do meu estômago, todo o duodeno, a cabeça do pâncreas (a vesicular biliar já havia sido retirada em cirurgia anterior), 1,5 metro do meu intestino delgado, e parte do fígado". 

Leia abaixo as duas notas divulgadas por Roberto Jefferson, uma comentando o laudo e outra sobre o pedido para que cumpra prisão domiciliar:

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Fiquei sem entender...
Laudo dos médicos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) - de que, do "ponto de vista oncológico", isto é, do câncer, não é imprescindível minha permanência em casa/hospital para tratamento - surpreendeu-me, porque o assunto pra mim estava encerrado. Quem leu entrevista recente minha à "Folha" viu que eu já afirmara que eu não tinha mais a doença. Meus problemas de saúde hoje são decorrentes da cirurgia à qual me submeti para a retirada do tumor no ano passado. Tive dois cânceres, um em 1992 e outro em 2012; tenho fé em Deus que me livrei deles.

As razões do pedido
Minha cirurgia para a retirada de neoplasia maligna na cabeça do pâncreas - considerada de grande porte e de alta complexidade - foi um sucesso do ponto de vista da retirada do tumor, mas, como não poderia ser diferente, trouxe complicações outras (passei a ir, por exemplo, de oito a dez vezes ao banheiro por dia, visto que meu trânsito alimentar passou a ser extremamente rápido). Afinal, retiraram quatro quintos do meu estômago, todo o duodeno, a cabeça do pâncreas (a vesicular biliar já havia sido retirada em cirurgia anterior), 1,5 metro do meu intestino delgado, e parte do fígado. Hoje não preciso apenas de medicamentos, mas do acompanhamento da equipe que me assiste e de toda a estrutura necessária na forma de exames, suplementos vitamínicos e oligoelementos, alguns deles injetáveis, reposição de enzimas, seis alimentações diárias, exercícios físicos específicos etc. Esta é a razão do pedido encaminhado por minha defesa junto ao Supremo Tribunal Federal para que me fosse concedida a prisão domiciliar.

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