JB volta a criticar parlamentarismo de Cunha no Twitter
Na opinião do ex-presidente do STF, se a população soubesse como funciona o sistema que retira poderes da presidente da República, proposto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficaria "horrorizada"; "Parlamentarismo é um sistema de governo em que as decisões políticas supremas são tomadas por um colegiado chamado Gabinete. Membros desse Gabinete? Líderes e representantes de partidos que formam uma "maioria" no Parlamento. O governo "sai" dessa maioria", escreveu
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247 - O ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF) e virtual candidato a presidente, Joaquim Barbosa voltou a usar sua conta no Twitter para criticar o parlamentarismo, proposta defendida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"Parlamentarismo é um sistema de governo em que as decisões políticas supremas são tomadas por um colegiado chamado Gabinete. Membros desse Gabinete? Líderes e representantes de partidos que formam uma "maioria" no Parlamento. O governo "sai" dessa maioria", escreveu, em sua conta pessoal.
Barbosa citou alguns dirigentes de partidos como o deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, e o presidente do PT nacional, Rui Falcão, que, segundo ele, ganhariam força com a mudança do sistema governamental. "Agora vem a pergunta crucial: vc sabe a quem caberiam as decisões políticas supremas no Brasil se vivêssemos sob o regime parlamentarista? Eis a resposta: Paulinho da Força, Rui Falcão, Roberto Freire, (Carlos) Siqueira, (Carlos) Lupi e outros do mesmo naipe. Vc quer isso? Não dá, né?", escreveu.
Assim como fez no mês passado, Barbosa disse ainda que "em breve" dará explicações técnicas e práticas sobre parlamentarismo. O ex-ministro disse que o sistema presidencial de governo "tem virtualidades que poucos homens de Estado são capazes de captar" e citou nomes de ex-presidentes do Brasil, como Luiz Inácio Lula da Silva e Getúlio Vargas, e também ex-comandantes dos Estados Unidos, como Abraham Lincoln e Franklin Roosevelt.
No fim do mês passado, ao se declarar contrário à redução da maioridade penal - que estava em votação na Câmara -, Barbosa disse que era preciso desconfiar "dos propósitos e da ideologia dessa maioria parlamentar que quer impor a sua agenda ao nosso País".
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