Janot pede votos para 'terminar o que começou'

Durante o primeiro debate entre os candidatos à vaga de procurador geral da República, o candidato à reeleição, Rodrigo Janot, defendeu a condução das investigações da Operação Lava Jato; para ele, não há qualquer ilegalidade na atuação do Ministério Público no caso e sim um “descomunal caso de corrupção” na Petrobras; "Estou pronto e firme para prosseguir no desafio. (…) Sem fórmulas mágicas e sem vender ilusões peço seu voto para que possamos continuar avançando”, afirmou

Durante o primeiro debate entre os candidatos à vaga de procurador geral da República, o candidato à reeleição, Rodrigo Janot, defendeu a condução das investigações da Operação Lava Jato; para ele, não há qualquer ilegalidade na atuação do Ministério Público no caso e sim um “descomunal caso de corrupção” na Petrobras; "Estou pronto e firme para prosseguir no desafio. (…) Sem fórmulas mágicas e sem vender ilusões peço seu voto para que possamos continuar avançando”, afirmou
Durante o primeiro debate entre os candidatos à vaga de procurador geral da República, o candidato à reeleição, Rodrigo Janot, defendeu a condução das investigações da Operação Lava Jato; para ele, não há qualquer ilegalidade na atuação do Ministério Público no caso e sim um “descomunal caso de corrupção” na Petrobras; "Estou pronto e firme para prosseguir no desafio. (…) Sem fórmulas mágicas e sem vender ilusões peço seu voto para que possamos continuar avançando”, afirmou (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Durante o primeiro debate nesta segunda-feira, 29, entre os candidatos à formação da lista tríplice para o cargo de procurador geral da República, o candidato à reeleição, Rodrigo Janot, defendeu a condução das investigações da Operação Lava Jato e disse que o País vive um “grave momento” e falou em “descomunal caso de corrupção”, em referência ao escândalo da Petrobras.

"Estou pronto e firme para prosseguir no desafio. (…) Sem fórmulas magicas e sem vender ilusões peço seu voto para que possamos continuar avançando”, afirmou o PGR.

Candidato à vaga de Janot, Carlos Frederico Santos aproveitou o debate para reforçar críticas à forma de condução das investigações da Operação Lava Jato. Para ele, o procurador-geral poderia ter “amadurecido” mais as provas contra políticos antes de apresentar o pedido de abertura de inquérito ao STF. “Por que levamos à Polícia Federal se poderíamos ter resolvido isso dentro da nossa casa?”, perguntou o subprocurador, principal crítico à atual gestão entre os candidatos.

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Janot respondeu dizendo que a não apresentação do caso do Judiciário poderia gerar “nulidade” do caso. O procurador-geral defendeu seu trabalho dizendo que a competência da Procuradoria-Geral para investigar políticos “alcança a supervisão de investigação criminal”, ou seja, é preciso que haja uma supervisão do Supremo. “Atos investigatórios sem a supervisão do STF são nulos”, disse. “Prerrogativa de foro trata-se de inquérito judicial e não policial e o próprio Supremo reconhece que a ausência de supervisão dele retrata em nulidade”, completou Janot.

Rodrigo Janot disputa a indicação com Carlos Frederico Santos, Raquel Dodge e Mário Bonsaglia. O mandato do procurador-geral se encerra em setembro e a eleição interna que define a lista tríplice de candidatos a ser encaminhada à presidente Dilma Rousseff está marcada para a primeira semana de agosto. A presidente escolhe então um nome e o submete à aprovação do Senado.

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:

Janot diz que corrupção investigada pela Lava Jato é enorme e descomunal

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André Richter - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu hoje (29) que o Ministério Público (MP) tenha mais independência de investigação em relação à Polícia Federal. Janot participou de um debate entre os candidatos que concorrem à lista tríplice para o cargo. Janot, que concorre à recondução, classificou o esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato de "enorme e descomunal".

Segundo Janot, as mudanças internas promovidas por ele na Procuradoria-Geral da República ajudaram no trabalho de investigação da Lava Jato. "Quando deparamos com este enorme e descomunal caso de corrupção, a instituição não era a mesma de dois anos atrás. As mudanças estruturais realizadas nos permitiram enfrentar a questão com profissionalismo e maturidade", disse ele.

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Para Janot, o Ministério Público deve ter maior independência em relação à Polícia Federal. Ele defende um modelo no qual as atividades de investigação possam ser feitas com "profissionalismo e objetividade".

Em maio, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o Ministério Público tem legitimidade para investigar por conta própria, desde que os procedimentos sejam autorizados por um juiz e que as garantias individuais sejam respeitadas.

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"Nós temos uma atuação preponderante na área federal, na atuação em crimes financeiros e de combate à corrupção, e temos que trabalhar para que possamos obter maior independência investigatória no que se refere à colaboração da Polícia Federal", defendeu.

O mandato de Janot termina em 17 de setembro, mas ele pode ser reconduzido pela presidenta Dilma Rousseff por mais dois anos. Os outros dois candidatos à lista tríplice são os procuradores Raquel Dodge e Mauro Bonsaglia.

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A eleição interna entre 1,2 mil membros do Ministério Público Federal tem de ser feita para a formação da lista. A apresentação da lista não é obrigatória, mas é feita pela associação dos procuradores desde 2001. A entidade entende que esta é a maneira mais democrática de indicar seu representante.

A presidenta não é obrigada a nomear o candidato mais votado. Porém, o critério é observado desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para tomar posse, o procurador precisa ter o nome aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça e pelo plenário do Senado.

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