Janot afirma que Lava Jato “é impessoal”
Para o procurador-geral da República, o que se busca com as investigações é o "esclarecimento dos fatos" e não "uma ou outra pessoa"; declaração pode ser encarada como um recado ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está entre os investigados e na semana passada disse que está sendo alvo de uma "querela pessoal" por parte de Rodrigo Janot
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247 - Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, as investigações da Operação Lava Jato, que apura casos de desvios e corrupção na Petrobras, são feitas de maneira "impessoal" pelo Ministério Público Federal. Segundo Janot, o que se busca com as investigações é o "esclarecimento dos fatos" e não "uma ou outra pessoa".
A declaração pode ser encarada como um recado ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está entre os investigados e na semana passada disse que está sendo alvo de uma "querela pessoal" por parte de Janot.
A afirmação de Janot foi feita nesta segunda-feira (11) durante cerimônia de repatriamento da restituição de R$ 157 milhões oriundos da Suíça e que estavam em contas do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. "Os resultados são visíveis, porque o trabalho está sendo impessoalmente conduzido. Não se busca o alvo de uma ou outra pessoa. O que se busca são esclarecimento dos fatos. Do esclarecimento dos fatos chegamos a autoria que é necessária para a persecução penal", disse Janot.
"É um trabalho cooperado, integrado, absolutamente impessoal, trabalho profissional que não tem por objetivo outro que não seja a completa elucidação dos fatos, com a imputação da responsabilidade de forma impessoal àqueles que contribuíram para a pratica dos ilícitos", completou.
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